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Etec Fernando Prestes comemora 90 anos neste domingo

09 de Junho de 2019 às 00:01

Fachada da Etec Fernando Prestes, em Sorocaba. Crédito da foto: Fábio Rogério (5/6/2019)

Entre jornais, revistas, documentos, fotografias e demais objetos, uma pequena caixa chama a atenção na sala que guarda toda a memória da Escola Técnica Estadual (Etec) Fernando Prestes. Ela abriga um vestido de organdi suíço feito com todo o cuidado por uma adolescente, há mais de 60 anos.

Era uma das tarefas do antigo curso de Corte e Costura. Esse vestido fez parte de uma exposição com modelos vivos, em que cada aluna exibia sua criação. Formar as mulheres para o mercado de trabalho era inovador. Essa é apenas uma lembrança, em meio a tantas outras, que compõem os 90 anos de atividades da escola, cuja data oficial é comemorada neste domingo (9).

Administrada pelo Centro Paula Souza, a Etec Fernando Prestes é uma instituição de ensino reconhecida em Sorocaba e região. O espírito inovador continua até hoje, assim como a qualidade do ensino, por isso o vestibulinho é sempre muito disputado e os alunos que se formam alcançam bons empregos e projeções na sociedade.

Pela escola passaram nomes como o do ator Paulo Betti; Armando Pannunzio, que foi prefeito de Sorocaba; Odilla Caldini Crespo, mãe do atual prefeito e que no passado foi primeira dama da cidade; Rubens de Faria, que foi professor de Matemática; Diógenes Marins e Luiz Marins, respectivamente tio e pai do conhecido antropólogo. Além dessas pessoas de destaque, merecem ser lembrados todos os que passaram pela escola e ajudaram a cidade a se desenvolver, principalmente no período que Sorocaba passou a ser chamada de Manchester Paulista.

No auge das indústrias têxteis, a Etec oferecia curso de Tecelagem, formando diversos alunos para o promissor mercado de trabalho da época. Outra contribuição diretamente ligada ao ciclo econômico da cidade foi o curso Ferroviário, que formou profissionais para trabalharem na Fepasa.

Atualmente sob direção da professora Roseli Barna Christo de Camargo, a instituição conta com 13 cursos, entre Ensino Médio, Ensino Médio Integrado, Ensino Técnico, Semi Presencial e EaD. As opções são Técnico em Administração, Contabilidade, Desenvolvimento de Sistemas, Design de Interiores, Edificações, Eventos, Informática para Internet, Logística, Secretariado e Segurança do Trabalho (todos presenciais).

O ensino técnico da escola Fernando Prestes atende a uma clientela heterogênea, composta por adolescentes, jovens e adultos

No EaD são oferecidos os cursos de Administração, Comércio, Guia de Turismo e Secretariado. São ao todo 2.400 alunos, entre a unidade situada no Mangal e as duas extensões, uma na Escola Estadual Joaquim Izidoro Marins e outra no Centro Integrado de Educação Osmar Giacomelli, em Araçoiaba da Serra.

O ensino técnico da escola Fernando Prestes atende a uma clientela heterogênea, composta por adolescentes, jovens e adultos, egressos do ensino médio (antigo 2º grau), cursando a segunda ou terceira série do mesmo, ou ainda, oriundos do terceiro grau que desejam sua reconversão profissional. Vinculada ao Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza - considerado o maior centro de ensino profissionalizante da América Latina -, a Fernando Prestes disponibiliza aos alunos salas ambiente e laboratórios específicos para cada área.

Há ainda lousa digital, wi fi em toda a escola, uma ampla biblioteca com livros, jornais e periódicos e tem ainda uma quadra poliesportiva coberta. A instituição desenvolve projetos que visam levar o educando à iniciação e integração no mercado de trabalho mediante atividades práticas, aperfeiçoamento técnico-científico-cultural e relacionamento profissional. A Etec dispõe de dois auditórios modernos para apresentação de palestras, eventos e Trabalhos de Conclusão de Curso.

Ferroviário foi um dos cursos iniciais

Estudantes do 4º ano do Curso de Ferroviário, em 1938. Crédito da foto: Acervo/Etec Fernando Prestes

A Escola Técnica Estadual Fernando Prestes foi criada pela Lei 1.860, de 30 de dezembro de 1921 e instalada em 9 de junho de 1929, com a denominação de Escola Profissional Secundária Mista de Sorocaba. neste período, funcionou no prédio conhecido como Balança Mas Não Cai, na rua Barão do Rio Branco, esquina com a Álvaro Soares. Teve como primeiros cursos implantados os de artes domésticas, como Corte e Costura; Bordado (flores e chapéus); Tornearia; Entalhe em Madeira; Marcenaria; Fundição; Serralheria; e em regime de cooperação com a Estrada de Ferro Sorocabana, o curso Ferroviário.

 

Em 1930, passa a ser denominada Escola Profissional Cel. Fernando Prestes. As turmas femininas passaram a contar com formação em Puericultura e Obstetrícia. Dando continuidade à tradição de prestar serviços à comunidade, a escola instala em suas dependências, quatro anos depois, um posto médico onde alunas e professores trabalhavam em atendimento à população carente.

Ao longo dos anos muitas reformulações aconteceram em função das legislações e de mudanças de prédios. Em 1948, foi feita a mudança para o prédio onde está localizada a Escola Técnica Estadual Rubens de Faria e Souza. No final da década de 1960, passa a funcionar como Ginásio Industrial Fernando Prestes no atual campus Seminário da Uniso.

Em 1981 a instituição recebe o nome de Escola Estadual de 1º e 2º Graus Fernando Prestes. Logo depois, se transformou no Centro Estadual Interescolar Fernando Prestes. Novas mudanças aconteceriam a partir de 1982, quando a escola foi integrada ao Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza e passou a ser denominada Escola Técnica Estadual Fernando Prestes, já no prédio atual, à rua Natal, 340, Jardim Paulistano. O Centro Paula Souza assume os cursos de técnicos de 2º grau da escola, deixando o 1º grau subordinado à secretaria de Educação. (Fonte: livro “Formação Profissional -- Escola Técnica Estadual Fernando Prestes Ontem & Hoje”, organizado por Luiz Antonio Koritiake)

Dez passos à frente

Manassés Teixeira é ex-aluno da Etec Fernando Prestes. Crédito da foto: Fábio Rogério/Jornal Cruzeiro do Sul

“Eu devo muito ao Fernando Prestes. A parceria com a Izidoro [Escola Estadual Joaquim Izidoro Marins, Vila Angélica], deu muito certo. Para quem mora na zona norte, é uma oportunidade ter escola de qualidade bem perto de casa. Os alunos não tinham perspectiva de futuro e quando a extensão da Etec chegou lá, mudou tudo”, afirma Manassés Drumon Teixeira, 18 anos.

Conforme ele, qualquer aluno que cursa o ensino técnico está dez passos à frente de quem fez só o ensino médio. “Porque a gente consegue entender o mercado de trabalho antes de qualquer outra pessoa e por isso é mais fácil conseguir emprego. Eu já tinha currículo bom com 17 anos de idade. A gente sai na frente dos outros e não importa se a pessoa estudou em escola particular.”

Manassés conta que fez o ensino médio integrado ao técnico, mas como quis aproveitar bem a oportunidade, ele se desdobrou porque resolveu se matricular em dois cursos: um de administração e outro de logística. “Eu ficava mais tempo na escola do que em casa”, lembra.

Atualmente, ele cursa o 1º ano de Logística na Fatec. “Consegui emprego como aprendiz já na área de Logística. Desde o técnico eu quero trabalhar com logística porque meu pai trabalha na área”, conta.

Durante as aulas na Etec, ele afirma que os estudantes aprendem como funciona todos os setores de uma empresa. “Aí tive a certeza que era mesmo isso que eu queria”, disse ele, que se considera muito sortudo. “Os estudantes precisam ter consciência da qualidade da Etec Fernando Prestes e também da Fatec, muitos não sabem mas temos esses tesouros escondidos no meio da cidade. As duas são difíceis entrar, são muito conceituadas e gratuitas, mas como não têm muita verba para divulgação, as pessoas acabam esquecendo. Ter o nome da Fernando Prestes e da Fatec no currículo pesa, só os melhores passam respectivamente em seu vestibulinho e vestibular.”

Um vestido e um segredo

Maria Peres confeccionou o vestido aos 15 anos. Crédito da foto: Fábio Rogério/Jornal Cruzeiro do Sul

Ela tem 81 anos e lembra de cada detalhe da confecção de um vestido que teria de ficar bom porque precisaria colocar em seu corpo para participar de uma exposição de modelos vivos.

“Não foi nada fácil para quem veio da roça”, lembra Maria Cayuela Peres. Na época com 15 anos, ela era uma das alunas do curso de Corte e Costura da Etec Fernando Prestes. “O vestido, meu Deus, foi um prêmio, a maior recompensa de todo esforço que a gente fez”, recorda. Maria conta que o tecido foi comprado na rua 15 de Novembro.

Ela, que costuma guardar tudo, inclusive os moldes que usou, resolveu doar o vestido para a escola anos depois, para fazer parte do acervo histórico. “A gente fazia tudo em escala e tinha de descrever cada detalhe num caderno de caligrafia técnica.”

Maria ainda lembra que uma das aulas era de Organização Nacional do Trabalho. “Eles ensinavam que tudo o que a gente vai usar tem de colocar na sequência.”

Sessenta anos depois, Maria conta um segredo. Quase não fez o curso no ano que pretendia. Não ia ter, porque não estava formando turma. “Então uma aluna do básico se inscreveu, só para completar o número de inscritos”, revela. Formaram-se em Corte e Costura em 1955, nove 9 alunas. Maria seguiu carreira e foi professora de Corte e Costura no Sesi.

Alunas do curso de corte e costura durante exposição de modelo vivo. Crédito da foto: Acervo/Etec Fernando Prestes

Ele garantiu a merenda

Quando fala da escola, seus olhos brilham e por vezes se enchem de lágrimas. São 29 anos de dedicação a um lugar que tem como seu segundo amor -- o primeiro é a esposa. O professor de informática Paulo Sérgio Germano guarda com carinho muitos momentos vividos na escola, entre eles todas as ações que realizou durante o período em que foi diretor da Etec, por duas gestões, totalizando oito anos ininterruptos, de 2008 a 2016.

Seu espírito empreendedor conquistou diversas melhorias para a Fernando Prestes por meio de parceria. Um dos destaques de sua direção foi ter implementado uma orquestra, apoiando iniciativa dos alunos. A Orquestra Filarmônica Fernando Prestes (Offep) se tornou um grupo pioneiro genuinamente criado por alunos dentro do ambiente escolar. Composta por músicos estudantes e profissionais, com idade entre 13 e 21 anos, a Offep surgiu em setembro de 2008 com os alunos Marcos Vinicius Vicente e Lucas Gabriel. Sob a direção do jovem regente Leonardo Anunciação, o grupo apresentou-se em diversos lugares como a Assembléia Legislativa de São Paulo e congressos educacionais, entre outros.

Paulo Germano dirigiu a Etec por oito anos. Crédito da foto: Fábio Rogério/Jornal Cruzeiro do Sul

Paulo lembra como foi. “Sempre gostei de música. Um dia, quando estava sendo feita a reforma de uma sala que abrigava um piano velho, um aluno se deparou com o instrumento e resolveu tocar. O piano estava desafinadíssimo e o rapaz tocando muito”, lembra o professor, acrescentando que ao ver, ficou surpreso. “Então ele pediu para começar a ensaiar ali durante o intervalo, aí depois disse que um amigo tinha violino e eu autorizei a ensaiar lá também.”

As coisas foram acontecendo. O pai do moço do violino afinava piano e os irmãos, um tocava oboé e outro fazia curso de regência na USP. “Sei que em um mês estávamos com 20 jovens. Eles tinham os seus próprios instrumentos porque muitos deles já tocavam na igreja, então começamos a ensaiar e a sonhar”, afirma Paulo.

Com o passar do tempo e a formatura dos alunos, o grupo foi se desfazendo. “Um deles foi para a Polônia, outros para a orquestra de Sorocaba, alguns passaram na faculdade e foram seguir carreira em outras áreas e o de oboé é hoje coordenador na Esamc”, diz.

Paralelo a isso, Paulo também correu atrás de um benefício fundamental para os estudantes: a merenda. “A escola não fornecia merenda. Fomos a primeira escola técnica do interior de São Paulo a ter merenda. Primeiro consegui por meio de parceria com a Prefeitura e depois é que veio pelo Estado.”

Na Etec Fernando Prestes também não tinha lugar para os alunos sentarem no intervalo. Paulo procurou empresas para patrocinarem bancos de cimento. “Cada um custava R$ 390. Consegui 24, que foram sendo instalados aos poucos.”

Em sua gestão, também comprou instrumentos musicais para a fanfarra e a escola desenvolveu trabalhos sociais, um deles em parceria com o projeto Pérola e outro chamado Deleite Day, premiado pela Fundação Educar Dpaschoal em 2011. “Arrecadamos 7.500 litros de leite, num período que não tinha redes sociais para conseguir mobilização como hoje”, frisa.

Paulo também instalou máquina de café para os alunos e com o dinheiro arrecadado comprou duas lousas digitais para a escola. Outra iniciativa dele foi conseguir a transferência do terreno da escola para o Estado.

Como na Etec os diretores voltam a lecionar após o período de gestão, Paulo continuou na sala de aula. “A cada semestre tem gente nova olhando para mim, então me desafio a me reconstruir para ser eu de novo. Jamais imaginei que iria me apaixonar tanto pela educação. Se alguém perguntasse se eu faria tudo de novo, eu responderia que sim”, afirma ele. “Me encontrei dando aula. Pode acontecer o que for no mundo, ter inteligência artificial e tudo, mas sempre as pessoas precisarão de um professor.”

Reurbanização de bairros

Leila Tereza Rolim de Oliveira Almeida, 67 anos, conhece a Etec Fernando Prestes como ninguém. É uma das funcionárias mais antigas da escola, tendo iniciado como professora de Língua Portuguesa e Literatura em 1982. Durante sua carreira ainda exerceu funções de coordenadora de Comunicação e Expressão (1989-1992); diretora, de 1992 a 2000; e retorno à docência, cargo que ocupa até hoje. Leila destaca as relações humanas e o clima de camaradagem como característica marcante da escola. “É tão humano, emocional e bonito. Trago isso em minha bagagem”, orgulha-se.

Leila Tereza Rolim de Oliveira Almeida é uma das funcionárias mais antigas da escola. Crédito da foto: Fabio Rogério (4/6/2019)

Um dos projetos mais significativos de sua gestão como diretora foi a reurbanização de seis bairros de Sorocaba. O projeto, intitulado “Atuações Práticas em Conglomerados Sub-habitacionais”, da área de Construção Civil, teve início em 1993, quando a Prefeitura firmou parceria com a escola para urbanização de área ocupada desordenadamente. Orientados pelos professor Ricardo Jacob, estudantes de todas as séries, contratados como estagiários pelo Ciee, participaram do estudo sociológico da região, do levantamento topográfico e contribuíram com propostas para a divisão dos lotes. Os bairros contemplados com o projeto foram Humberto de Campos (1993); Itanguá II (1994); Gualberto Moreira (1995); Vila Isadora (1996-1997); e Vitória Régia (1998-1999). Essas áreas foram escolhidas pela Prefeitura em função da condição socioeconômica da população e das irregularidades das habitações.

Serviços sociais

Uma pequena fábrica de sapatos foi transformada numa grande empresa graças à contribuição dos alunos da Etec Fernando Prestes, que fizeram a reestruturação de toda a parte administrativa. Essa iniciativa integra um programa da escola que incentiva os Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs) a serem voltados a ações em prol da sociedade. Tudo, claro, é acompanhado pelos professores. “É prazeroso vê-los trabalhando em prol de uma causa nobre, justa. Nos nossos cursos técnicos, o TCC é semestral”, afirma a professora Benedita Maria Faria, coordenadora do curso de Contabilidade e Finanças. Benedita conta que os estudantes prestam assessoria técnica a muitas empresas que precisam de controle das tarefas de contas a pagar e receber.

A Etec também disponibiliza à população o projeto Imposto de Renda, que começou há 12 anos com o professor Carlos Hingst Corrá e continua até os dias de hoje. Os alunos dos cursos de Contabilidade auxiliam as pessoas de baixa renda no preenchimento de suas declarações.

A professora Benedita ressalta que o projeto deu tão certo que há dois anos a Etec foi integrada ao Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF) da Receita Federal para prestação de vários serviços. É o único NAF existente em todo o Brasil em uma escola técnica. Os outros convênios firmados são com faculdades. “Este ano conseguimos fazer 350 declarações gratuitamente”, diz Benedita, acrescentando que os alunos ainda realizam um plantão de dúvidas. “Funciona como se fosse um posto da Receita Federal”, comenta.

Os estudantes também aprendem a trabalhar em equipe com objetivo social, filantrópico e pedagógico durante a Gincana Esportiva e Cultural, que foi criada na década de 1990. Trata-se de uma atividade realizada durante todo o ano. “Os alunos têm de se unir para cumprir tarefas”, conta Benedita. Este ano, uma das atividades arrecadou 14 mil litros de leite, que foram doados a sete entidades.

Centro de Memória

O Centro de Memória é coordenado por Ivani Torres Braghetti e Daniele Torres Loureiro. Crédito da foto: Divulgação

A Etec Fernando Prestes conta com o projeto Historiografia das Escolas Técnicas Estaduais Mais Antigas do Estado de São Paulo, que tem o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado São Paulo (Fapesp) e é desenvolvido desde 1998 em cooperação com o Centro Paula Souza, através da coordenadoria do Ensino Técnico (Cetec). O projeto constitui na instalação de Centro de Memória com Acervos Documentais Organizados, Bancos de Dados Informatizados, espaço para Exposição de Fotos e de Objetos Museológicos, Salas de Trabalho e Sala de Pesquisa e a viabilização de acesso do público em geral, e de pesquisadores, em particular, aos seus documentos textuais, iconográficos, museológicos, as entrevistas/depoimentos de seus ex-alunos, ex-professores e funcionários. O Centro de Memória da Etec tem como coordenadoras as professoras Ivani Torres Braghetti e Daniele Torres Loureiro. (Daniela Jacinto)

Eventos comemorativos

10/6 - Exposição de fotos e objetos sobre a história da escola no saguão da Etec, para o público interno

11/6 - Festa de aniversário na escola, nos períodos da manhã, tarde e noite, com bolo e ato ecumênico

12/6 - Sessão solene na Câmara de Vereadores, 9h

13/6 - Jantar dançante no Golden Hotel, 19h (convites à venda na escola)

Serviço

A Etec Fernando Prestes fica na rua Natal, 340, Jardim Paulistano. Telefone: (15) 3221-9677. Site: www.etecfernandoprestes.com.br

Galeria

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