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Estudante dada como desaparecida faz contato com a irmã em Sorocaba

30 de Setembro de 2019 às 17:56

Estudante desaparecida em Sorocaba é irmã de jovem achada morta há 2 anos Rosana Aparecida Jovino foi vista pela última vez na semana passada. Crédito da foto: Cortesia

Atualizada às 19h21

A estudante Rosana Aparecida Jovino entrou em contato com a família, via telefone, no início da noite desta segunda-feira (30). Ela estava desaparecida desde sexta-feira (27) em Sorocaba. Ela é irmã de Juliana Jovino, encontrada morta em 25 de dezembro de 2017 na represa de Itupararanga, em Votorantim.

Segundo Vera Jovino, irmã de Rosana, a estudante telefonou e disse que está bem. Ela teria visto as reportagens sobre o seu desaparecimento e resolveu tranquilizar a família.

Rosana teria dito que pretende voltar para casa. "Mas ela não falou onde estava e nem quando pretende retornar", comenta Vera.

O desaparecimento de Rosana havia sido confirmado por Vera. Segundo ela, a estudante foi vista pela última vez na noite de sexta-feira (27). Um vizinho teria visto a mulher entrando em um Fiat Palio de cor prata. Era 21h40, no bairro Nova Esperança, zona norte de Sorocaba. Depois, ela não foi mais localizada.

Rosana estuda Medicina Veterinária na Faculdade Anhanguera, em Sorocaba. Segundo Vera, a irmã costuma sair à noite. “Mas sempre voltou pra casa”, ressalta.

Segundo Vera, a irmã havia conhecido um rapaz, mas eles estariam separados. A estudante mora no Nova Esperança com a mãe, a filha e uma sobrinha.

O caso de Juliana Jovino

Na manhã do dia 25 de dezembro de 2017, uma menina de 2 anos de idade foi encontrada agarrada a uma árvore. Essa criança era a sobrinha de Rosana e Vera. Ela estava na rua Celina Stela Corradi, próximo da rodovia Raposo Tavares (SP-270).

A criança foi achada por um homem que andava a pé pelo local, em torno das 9h30. A criança estava suja e vestia apenas fralda. Ela recebeu cuidados dos moradores e a Polícia então foi acionada.

A família da Juliana Jovino só tomou conhecimento do fato quando o caso passou a ser divulgado pela mídia. Naquele momento, teve início a procura também pela vítima, que havia deixado a residência no Nova Esperança para passar o Natal na casa de uma amiga - no mesmo bairro.

Mais tarde, quando a família já havia recorrido à Polícia, chegou a informação do encontro de um corpo de mulher na represa de Itupararanga. Ele tinha as mesmas características físicas de Juliana, havendo então o reconhecimento.

Motivo: afogamento

A morte de Juliana Jovino foi por afogamento. O resultado do exame necroscópico foi divulgado em 28 de dezembro de 2017 pelo delegado Gilberto Montenegro Costa Filho. Foi ele quem cuidou do caso pelo 2º Distrito Policial de Votorantim.

Em março do 2018, a Polícia prendeu o suspeito de ter cometido o crime. O acusado era um técnico de laboratório, de 33 anos.

Segundo a Polícia, o técnico de laboratório e Juliana Jovino teriam se conhecido em um bar na noite do dia 23 de dezembro. Eles teriam passado a noite bebendo e usando drogas, segundo o delegado.

Antes do crime

Na manhã do dia 24, Juliana, ele, e um grupo de amigos teriam seguido para a casa do indiciado em Votorantim. Depois, foram para Sorocaba.

Na sequência, Juliana, a filha e o indiciado teriam retornado a Votorantim, até a casa dele, onde ele disse acreditar que ela teve uma overdose. Ele afirmou que após deixar a menina em uma das ruas do bairro Jardim Novo Eldorado - ainda no dia 24 -, foi à represa de Itupararanga, onde deixou Juliana, que acreditava estar morta. (Da Redação)

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