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Empresa justifica contratos suspensos e atraso de salários no Detran

11 de Setembro de 2020 às 00:01

Empresa justifica contratos suspensos no Detran Os serviços do posto do Detran em Sorocaba passaram para o Poupatempo. Crédito da foto: Fábio Rogério (27/8/2020)

O proprietário da empresa Modere, ex-prestadora de serviços para o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP), Luis Roberto Rodrigues, justificou nesta quinta-feira (10) a situação dos funcionários e ex-funcionários terceirizados do Detran em Sorocaba que protestaram em frente ao órgão contra a suspensão dos contratos de trabalho e o não pagamento de salários e benefícios.

Conforme Rodrigues, a empresa possuía contrato de trabalho para atendimento presencial com o Detran em 23 postos de atendimento. Segundo ele, o Detran suspendeu os contratos em 20 de março, e em 9 de abril pediu que fosse retomado o trabalho em número reduzido de apenas seis postos.

Faltou caixa

Os funcionários das outras unidades receberam férias coletivas e, posteriormente, tiveram a suspensão dos contratos conforme a MP 936/2020; entretanto, desde agosto a Modere não tem mais caixa para arcar com essas despesas.

“Tivemos os contratos suspensos desde março sem nenhum pagamento por parte do Detran, e tivemos que utilizar o caixa da empresa para pagar a MP 936, pois no início da pandemia o Detran pediu que não demitíssemos ninguém, pois voltaríamos em breve. Só que as prorrogações foram se sucedendo até o término do contrato, como já notificado”, afirmou.

Sobre o atendimento em Sorocaba, o empresário afirma que recebeu, do Detran, em 21 de agosto, um comunicado para desmobilização do posto, uma vez que o atendimento passaria ao Poupatempo.

“Entendemos que a desmobilização de acordo com a lei ficaria por conta do Detran, uma vez que tínhamos um contrato com validade até meados de 2021 e foi rescindido unilateralmente”, reivindica. (Da Redação)