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Em Eldorado, presidente diz que Brasil não pode continuar se endividando

04 de Setembro de 2020 às 00:47

Em Eldorado, presidente diz que Brasil não pode continuar se endividando Crédito da foto: Marcos Corrêa / PR (29/8/2020)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (3) que o novo valor de R$ 300 proposto pelo governo para o auxílio emergencial é pouco para a população, mas muito para as contas públicas.

Em visita a Eldorado (SP), cidade onde cresceu e passou a juventude, o presidente destacou que o Brasil não pode continuar se endividando e que a dívida já chega a quase R$ 1 trilhão.

Ele voltou a repetir que sempre alertou para a necessidade de tratar o vírus e o desemprego.

Bolsonaro também voltou a criticar as estratégias de isolamento adotadas no combate ao novo coronavírus.

“Os efeitos colaterais da forma como foi tratada essa questão serão muito mais graves do que a doença”, disse. Ele fez ainda um apelo para que governadores e prefeitos “com a devida responsabilidade abram em definitivo o comércio”.

Bolsonaro repetiu ainda que o uso da hidroxicloroquina tem sido a única alternativa para tratar a doença.

Questão ambiental

Acompanharam o presidente na visita, entre outras autoridades, os ministros da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, e do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

Quando comentou a presença do chefe da pasta do meio ambiente, Bolsonaro afirmou que a “questão ambiental é usada para uma guerra irregular”.

Na semana passada, Salles protagonizou embate com ala militar do governo e chegou a anunciar que paralisaria todas as atividades de combate ao desmatamento na Amazônia e no Pantanal.

O anúncio foi feito por meio de nota após bloqueios de verbas feito pelo Ministério da Economia a pedido de ministros militares.

A decisão foi revertida em poucas horas e Salles ganhou o apoio dos filhos do presidente.

Nesta quinta-feira (3), Salles e Mendonça acompanham a agenda de compromissos de Bolsonaro por municípios da região do Vale do Ribeira.

O mandatário ficará em Eldorado (SP), cidade onde sua mãe mora, até hoje.

A última vez que esteve no município foi em junho do ano passado.

Mais cedo, o presidente também passou pelas cidades de Tapiraí e Pariquera-Açu. (Emilly Behnke/Estadão Conteúdo)