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Efeito estufa e risco climático são analisados

26 de Dezembro de 2020 às 02:02

Crédito da foto: Pedro Negrão (17/06/2013)

Estudos realizados pela Prefeitura de Sorocaba em parceria com o ICLEI América do Sul, por meio do Urban-Leds II, resultou no 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e à Análise de Vulnerabilidade e Risco Climático que apresenta dados estratégicos para o futuro da cidade de Sorocaba. Os dados e informações provenientes desses estudos vão fundamentar a gestão climática para os próximos anos, abarcando os aspectos de adaptação e mitigação de forma detalhada.

A apresentação de ambos os documentos foi feita pela gerente de Biodiversidade e Mudança do Clima do ICLEI, Sophia Picarelli, no 2º Fórum Regional de Mudanças Climáticas, que foi realizado dia 16 de forma gratuita e on-line pela plataforma Zoom.

O inventário aponta a quantidade de gases de efeito estufa emitidos na cidade e quais os setores com maior emissão com anos-base 2013 a 2017. As emissões totais de CO2e em Sorocaba apresentaram tendência de queda anual entre 2013 (2.166.128 tCO2e) e 2016 (1.446.391 tCO2e), com ligeiro aumento em 2017, e com uma emissão per capita semelhante à de outras cidades da América Latina.

O setor de transporte é o maior contribuinte de emissões do município, resultado da predominância do modal rodoviário, fazendo com que os principais combustíveis empregados na frota rodoviária (gasolina, óleo diesel e etanol) tenham papel central na definição das categorias-chave do inventário e na definição de políticas públicas.

Já a Análise de Vulnerabilidade e Risco Climático procura compreender os riscos climáticos atuais e futuros e os potenciais impactos desses sobre a cidade e seus habitantes, bem como das capacidades existentes para enfrentar os problemas climáticos.

O estudo apresentou o risco de onda de calor como um importante fator a ser considerado na elaboração e formulação de medidas de adaptação para Sorocaba. Importante destacar que o município possui diversas ações relacionadas à arborização urbana, às áreas verdes, ao reflorestamento e à conservação de áreas naturais, que devem ser intensificadas para a minimização do risco de ondas de calor, principalmente nas áreas com menores índices de cobertura vegetal.

Agora o próximo passo será desenvolver o Plano de Ação Climática de Sorocaba, com subsídios baseados em evidências, refletindo o conhecimento científico e entendendo as especificidades locais, as vulnerabilidades e emissões. (Da Redação, com informações da Secom)