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Dois Caps podem ter nova paralisação nesta segunda (16)

13 de Setembro de 2019 às 22:30
Marcel Scinocca [email protected]

Dois Caps podem ter nova paralisação nesta segunda Funcionários estão sem receber os salários. Crédito da foto: Adival B. Pinto / Arquivo JCS (24/5/2014)

Funcionários dos dois Centros de Atenção Psicossocial (Caps) de Sorocaba retomarão a paralisação das atividades nesta segunda-feira (16).

Isso porque, conforme o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Sorocaba e Região (SinSaúde), até sexta (13) não houve o pagamento dos trabalhadores.

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As unidades afetadas -- Vila Hortência e Vila Progresso -- são as mesmas que registraram paralisação na quinta-feira (12).

Os trabalhadores são contratados pela Associação Paulista de Gestão Pública (APGP), que é a responsável pela gestão das unidades. Ainda poderão ser afetadas 15 Residências Terapêuticas (RTs). A paralisação deverá afetar 70% dos 150 empregados, ou seja, 105 trabalhadores.

Milton Sanches, presidente da entidade, afirmou ao Cruzeiro do Sul que uma assembleia foi realizada e a paralisação foi aprovada pela maioria. “É uma cobrança daquilo que é do trabalhador”, diz. Ainda conforme ele, o vale-transporte foi pago ontem.

A Prefeitura de Sorocaba informou ontem que está empenhada para que essa situação seja resolvida o mais rápido possível e ressaltou que o “pagamento será feito por indenização, que precisa ter parecer jurídico de aprovação”.

O Executivo destacou ainda “que a Associação Paulista de Gestão Pública (APGP) é obrigada a apresentar diversos documentos, exigidos por lei, para a conclusão do processo de repasse, o que não foi feito até esta sexta-feira (13)”.

A Prefeitura informou também que até as 18h56 de sexta (13) não foi notificada oficialmente sobre uma eventual paralisação. Já o sindicato da categoria afirmou que o protocolo foi feito à APGP próximo das 17h.

A APGP está recebendo os valores pelos serviços prestados em forma de indenização, já que o contrato de prestação de serviço terminou no ano passado. Há processo de chamamento em andamento. Ninguém da APGP foi localizado para comentar o caso. (Marcel Scinocca)