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Densidade Larvária coloca Sorocaba em situação de alerta para dengue

26 de Outubro de 2020 às 19:58

Densidade Larvária coloca Sorocaba em situação de alerta para dengue Por conta da pandemia, Zoonoses realizou vistorias apenas nas áreas externas de imóveis. Crédito da foto: Divulgação/Secom Sorocaba

O índice da Avaliação de Densidade Larvária (ADL) de Sorocaba, que ficou em 1,1%, coloca a cidade em situação de alerta para a infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. O percentual foi divulgado, nesta segunda-feira (26), pela Secretaria da Saúde.

De acordo com a Divisão de Zoonoses da pasta, o levantamento foi realizado ao longo do mês de outubro. A cidade acumula 1.865 casos de dengue neste ano.

Ainda segundo a Zoonoses, a cada 100 imóveis vistoriados, 1,1 tinham larvas do mosquito. O índice considerado satisfatório vai até 1%; entre 1% e 3.9% a situação é considerada de alerta; e acima de 3,9% a classificação é de risco.

Por conta da pandemia de Covid-19, a fiscalização ocorreu apenas em áreas externas de imóveis. A pasta explicou que isso foi feito para garantir a segurança de servidores e munícipes, seguindo orientações do Ministério da Saúde. 'Portanto, os índices encontrados provavelmente seriam maiores se a vistoria fosse completa nos imóveis.', apontou a secretaria.

A área com maior quantidade de larvas de Aedes aegypti foi a região Centro-Norte da cidade, que abrange os bairros Vila Angélica; Fiori; Maria do Carmo; Mineirão e Nova Sorocaba. Nessa localidade, o índice larvário registrado foi de 2,33%.

Em seguida, apareceram as regiões Centro-Sul, com 1,63%; e Noroeste, com 1%, também em alerta. As regiões Norte (0%), Sudeste (0,50%) e Sudoeste (0,99%), estão na categoria de índice “satisfatório”.

A secretaria destacou que a avaliação foi realizada em um período com poucas chuvas e somente na área externa dos imóveis. 'Os moradores de Sorocaba não devem descuidar dos seus imóveis, pois a tendência para os próximos meses é o aumento das chuvas e do calor, com consequente aumento na infestação do mosquito da dengue', frisou a pasta

A ADL é uma atividade de vistoria dos imóveis na cidade de forma amostral e que tem por objetivo quantificar a infestação de mosquitos em todas as áreas da cidade, além de mensurar a quantidade de recipientes existentes; quais os principais tipos de criadouros; quantos estavam com água parada, quantos tinham larvas de mosquito e, destes, quantos estavam com larvas do Aedes aegypti, transmissor das arboviroses, dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana.

Densidade Larvária coloca Sorocaba em situação de alerta para dengue Maior índice de ADL foi registrado na região Centro-Norte de Sorocaba. Crédito da foto: Divulgação/Secom Sorocaba

Recipientes

Dos recipientes com larvas de Aedes aegypti, os mais frequentes foram aqueles que são móveis, como vasos de planta; prato de planta; pingadeira; bebedouros de animais; piscina desmontável; latas; frascos; plásticos utilizáveis; garrafas retornáveis; balde e regador.

Além destes recipientes, a pasta ressaltou que duas bromélias tinham larvas do mosquito. Também foram encontrados recipientes passíveis de remoção, como latas; frascos; plásticos; garrafas; plástico; entulho; peças e sucatas.

Muitos recipientes ainda foram encontrados em situações propícias para proliferarem larvas de Aedes aegypti. Os principais criadouros existentes foram os fixos, que são ralos; laje; calha; vaso sanitário com pouco uso e piscina fixa;

Orientação

A Prefeitura de Sorocaba reforçou a orientação aos munícipes em vistoriar os imóveis pelo menos uma vez por semana para remover a água parada dos recipientes, colocando-os em local coberto para que não retenham água da chuva.

Nos casos de recipientes que não podem ser removidos, como ralos e vasos sanitários, é recomendado colocar duas colheres de sabão em pó ou detergente para que a larva do mosquito não consiga sobreviver na quela água.

Caso o munícipe queira armazenar água da chuva, ele deverá manter o recipiente coberto, bem vedado, ou com uma tela milimétrica, sem que haja aberturas, para que a fêmea do vetor não tenha acesso, evitando assim que ela coloque seus ovos ali. (Da Redação, com informações da Secretaria da Saúde de Sorocaba)

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