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Sorocabano Danilo Balas fala dos planos após ser eleito deputado estadual

12 de Outubro de 2018 às 07:52

Usar da experiência como agente federal para contribuir na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Essa promete ser uma das frentes de Danilo Balas (PSL), 42 anos, sorocabano eleito com 38.337 votos para o cargo de deputado estadual. Balas esteve na quarta-feira na Rádio Cruzeiro FM 92,3 e no Jornal Cruzeiro do Sul para dar entrevistas após as eleições realizadas no domingo. Ele reforçou a importância de, além da apresentação de projetos na Alesp, fiscalizar os trabalhos do futuro governador do Estado e os respectivos secretários. “Independentemente se for (João) Doria ou (Marcio) França, não tem ‘mimimi’, não tem amiguinho, não. Nós somos homens públicos, e como homem público eu devo satisfação. É o que todo mundo pode esperar, tanto os que votaram em mim quanto os que não votaram também”, declarou.

Entre as ideias para a segurança pública, área de mais conhecimento devido à vivência como policial federal e também militar (são 13 e 12 anos em cada função, respectivamente), está a de blindar as viaturas dos policiais militares. “Os policiais militares estão no ‘front’ todo dia, tomando tiro, sendo mal pagos, e a viatura não é blindada. Como eu sofri na ponta da linha, enterrei policiais, a viatura tem de ser blindada e locada. Por que tem que ser locada? Pois a empresa que loca tem seguro, repõe a viatura em 24 horas. E o policial que se acidenta tem seguro de vida e seguro contra terceiros”, citou. Ele também criticou o armamento da corporação. “Os policiais estão de pistola e o PCC (Primeiro Comando da Capital) de metralhadora.”

Balas é recebido pelo presidente do Conselho Superior da FUA Valdir Euclides Buffo Junior. Crédito da foto: Erick Pinheiro

Uma das bandeiras levantadas com mais efetividade por Balas é a do combate à corrupção. “Pode parecer chavão, bordão, genérico, mas não, não é genérico. Eu já ouvi muito deboche de pessoas corruptas e vou usar tudo que tenho de experiência nas polícias para combater a corrupção”, argumentou.

Para a educação, o sorocabano quer reforçar a necessidade das escolas sem partido. “A escola não tem que ter partido, o professor tem que ser respeitado como figura importante e não ser espancado. Hoje em dia não pode mais reprovar aluno, repreender, porque na saída o aluno espera lá fora para ameaçar e apedrejar o carro do professor”, criticou. (Da Redação)