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Coletivo faz manifesto pelo Dia Internacional da Mulher no Centro

08 de Março de 2019 às 19:10
Marcel Scinocca [email protected]

O evento, organizado pelo Coletivo Feminista Rosa Lilás de Sorocaba, teve concentração na praça Coronel Fernando Prestes. Crédito da foto: Fábio Rogério

Cerca de 500 pessoas -- conforme estimativa da Guarda Civil Municipal (GCM) -- participam nesta sexta-feira (8) de um ato pela passagem do Dia Internacional da Mulher. O tema do encontro foi "Do luto à luta: mulheres contra a violência e a reforma previdenciária”. Os organizadores estimam em mil o número de participantes do evento. Ao longo da caminhada, o número de manifestantes aumentou com a adesão de estudantes ao movimento.

Algumas vias estão sendo fechadas para a passagem da marcha. É o caso da 7 de Setembro e da Francisco Scarpa. A Urbes - Trânsito e Transportes e a Polícia Militar acompanham o ato. O grupo desce a Francisco Scarpa nesse momento, e a avenida Afonso Vergueiro será fechada, antes e depois de o grupo passar pelo Terminal Santo Antônio. O ato será encerrado na Estação Ferroviária.

O evento, organizado pelo Coletivo Feminista Rosa Lilás de Sorocaba, teve concentração na praça Coronel Fernando Prestes. No local, foram realizadas diversas apresentações com cantoras, como Fernanda Teka, Ananda Jacques, Flor Märia e Renata Ferraz, que fizeram intervenções sobre a causa feminista. Nos discursos, foram lembrados casos de repercussão nacional de feminicídios, como o assassinato da vereadora Marielle Franco, no Rio de Janeiro.

Na sequência, o grupo seguiu em marcha pelas ruas do Centro. O objetivo é chegar ao Terminal Santo Antônio. No local, as integrantes do Coletivo passarão novamente mensagens para as mulheres sobre a causa. "O estado patriarcal não está dando conta dos desafios da sociedade. O que nós pedimos é mais participação da mulher nessas decisões", argumenta Érica Vanetti, uma das organizadoras do evento.

Além de tratar da exclusão da mulher na sociedade, Érica também lembra que a luta é contra a violência e o feminicídio e que não há muito para se comemorar. "Há muito mais para conquistar em um país onde 15 mulheres são assassinadas por dia", diz. (Marcel Scinocca)

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