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Colaboradores são um patrimônio da FUA

31 de Julho de 2020 às 00:01

Colaboradores são um patrimônio da FUA A sede administrativa e o jornal funcionam desde o início dos anos 1980 no Alto da Boa Vista. Crédito da foto: Fábio Rogério / Arquivo JCS (8/6/2020)

Como destacado por César e Buffo, o trabalho desenvolvido pelos colaboradores das empresas mantidas pela Fundação Ubaldino do Amaral (FUA) faz toda a diferença. Vários deles atuam há muitos anos na Fundação. Muitos iniciaram a sua trajetória em cargos mais baixos e, graças às oportunidades de crescimento, hoje, ocupam posições de liderança. Uma das principais características da FUA é, justamente, propiciar o desenvolvimento profissional aos seus funcionários.

De estagiário a gerente de TI

Colaboradores são um patrimônio da FUA Fábio Florencio. Crédito da foto: Vinícius Fonseca (28/7/2020)

A carreira de Fábio Eduardo Florencio, 43 anos, começou na FUA há 23 anos, em 1997. À época, ele cursava o 5º período da graduação em Processamento de Dados e conquistou uma vaga de estágio no departamento de Tecnologia da Informação (TI) no jornal Cruzeiro do Sul. Ao término do contrato, foi efetivado como analista de suporte. De lá para cá, foram diversas promoções até chegar a atual função, de gerente de TI, a qual ocupa há sete anos. Para Florencio, o bom clima do ambiente de trabalho e a causa filantrópica defendida pela entidade são os principais motivadores de sua longeva trajetória. Além disso, o dinamismo do trabalho possibilita, continuamente, a aquisição de novos aprendizados e conhecimentos na sua área, de acordo com as novidades e necessidades do mercado. “Trabalhamos com softwares e hardwares de primeira linha. A fundação procura sempre estar na vanguarda da tecnologia e isso, para nós, da área, é muito interessante.”

Politécnico e Cruzeiro do Sul

Colaboradores são um patrimônio da FUA Marcelo Borges da Silva. Crédito da foto: Vinícius Fonseca (30/7/2020)

A relação de Marcelo Borges da Silva, 36 anos, com a Fundação teve início antes mesmo de fazer parte da equipe dela. Durante a adolescência de Borges, o pai era proprietário de uma imobiliária e assinante fiel do Cruzeiro do Sul, jornal no qual fazia diversos anúncios na sessão de classificados. Por isso, ele acompanhava, frequentemente, o periódico. Um dia, aos 15 anos, enquanto lia as matérias, viu uma reportagem sobre a inauguração do Colégio Politécnico. Decidiu se inscrever no vestibulinho, foi aprovado e fez parte da primeira da turma. Cursou o ensino médio integrado ao técnico em Comércio Exterior, com duração de três anos. No último ano, iniciou, também, um curso técnico em vendas, que lhe proporcionou uma vaga de estágio no setor de Circulação, em 2002. Foi o seu primeiro e único emprego registrado. Hoje, já são 18 anos de casa e o estagiário tornou-se coordenador administrativo. “Sempre visualizei o meu futuro na empresa e a FUA me proporcionou esse crescimento.”

Além de crescimento profissional, a FUA também o favoreceu no âmbito educacional. Graças a uma parceria entre a fundação e uma faculdade particular da cidade, ele pode cursar a graduação em Processos Gerenciais com descontos nas mensalidades. Posteriormente, foi contemplado, em um processo seletivo interno, com um Master of Business Administration (MBA) em Gestão de Projetos na mesma instituição. Ainda no jornal, conheceu a esposa, Virgínia de Fátima Theotonio, ex-funcionária da Circulação, com quem se casou e tem um filho de 3 anos.

Tudo começou com o envio de um currículo

Colaboradores são um patrimônio da FUA Sandra Soares Leire Peres. Crédito da foto: Vinícius Fonseca (28/7/2020)

Sandra Soares Leite Peres, 47 anos, exerce atualmente a função de secretária da diretoria. Mas, até chegar a esse cargo, trilhou um longo e importante caminho na Fundação. Sua trajetória já dura 26 anos. Tudo começou em 1994, com o envio de um currículo para uma oportunidade aberta no departamento financeiro. Ela conquistou a vaga de auxiliar, a partir daí, foram diversas mudanças. Passou pela contabilidade, onde era responsável por administrar bolsas de estudos oferecidas pela FUA; depois, foi para o departamento jurídico, para desempenhar a mesma função; em seguida, atuou na área de serviço social. Posteriormente, foi promovida à assistente administrativa até, enfim, alcançar a atual função. Na fundação, Sandra se sente em casa. Para ela, os colegas de trabalho são como a sua família. ‘É uma empresa séria e filantrópica, que ajuda as pessoas, por meio das entidades. É um prazer estar aqui todos os dias! Aqui, tenho aprendizado e crescimento constantes’.

“O bom filho a casa torna”

Colaboradores são um patrimônio da FUA Paulo Rogério de Almeida. Crédito da foto: Vinícius Fonseca (28/7/2020)

O jovem estagiário de direito que entrou na FUA em 2000 tornou-se o atual gestor e responsável pelo departamento jurídico da fundação. Essa é a história do advogado Paulo Rogério de Almeida, de 43 anos. Em 2003, Almeida deixou a FUA, para uma nova oportunidade de trabalho em São Paulo. Porém, sete anos depois, em 2010, retornou, fazendo jus ao ditado o “bom filho a casa torna”. Agora, ele completou dez anos como colaborador da fundação. “Uma das coisas que me chama muito a atenção aqui é que o relacionamento com a equipe vai além de uma relação hierárquica. Entre os colaboradores existe muita verdade, muito respeito e muita amizade.”

Desde a época da máquina de escrever

Colaboradores são um patrimônio da FUA Vanda Gusmão Sabariego de Marins Peixoto. Crédito da foto: Fábio Rogério (30/7/2020)

Quando Vanda Gusmão Sabariego de Marins Peixoto, 50 anos, começou a trabalhar no Cruzeiro do Sul ainda não havia computadores. À época, a ferramenta mais moderna era a máquina de escrever. Por essa informação, é possível saber que a jornada dela na Fundação é bastante longa. Já são 29 anos atuando no setor comercial da empresa, função iniciada em 1991. Vanda começou vendendo classificados na sucursal da rua Santa Clara, no Centro de Sorocaba, e chegou à posição de coordenadora comercial. Permaneceu na Fundação por 28 anos ininterruptos. Em 2017, ficou fora por um ano, retornando em 2018, já na condição de supervisora comercial. “Eu conquistei tantas coisas por meio do meu trabalho aqui. A minha maior motivação é trabalhar e ver o retorno do meu trabalho”.

Ex-interno do Lar Escola Monteiro Lobato

Colaboradores são um patrimônio da FUA Eron Rodrigues Fernandes. Crédito da foto: Fábio Rogério (28/7/2020)

Assim como Marcelo Borges, a história de Eron Rodrigues Fernandes, 53 anos, coordenador de produção, se inicia antes mesmo da oportunidade de trabalho. Aos 17 anos, ele ainda era interno do Lar Escola Monteiro Lobato, uma das entidades assessoradas pela FUA, quando conseguiu o seu primeiro emprego, em 1984. Na época, era assistente de jardineiro e realizava a manutenção do prédio do jornal. Ao longo do tempo, passou por diversas funções e recebeu promoções. As suas três passagens pela empresa somam quase 30 anos. A mais recente se iniciou em 2000 e já totaliza 20 anos. “Eu consegui tudo o que tenho por meio da FUA, graças às oportunidades que me foram dadas”.

Quase 37 anos de história

Colaboradores são um patrimônio da FUA Wilson Rossi. Crédito da foto: Fábio Rogério / Arquivo JCS

Dos 73 anos de vida, Wilson Aparecido Rossi dedicou quase 37 deles à Fundação Ubaldino do Amaral. Seu Wilson, como é carinhosamente chamado por todos os funcionários, entrou no Cruzeiro do Sul em 1966. Ele veio de Botucatu para Sorocaba, para cursar Direito. Ao chegar à cidade, iniciou as buscas por emprego, afinal, precisava de uma fonte de renda para se manter. Naquele mesmo ano, conseguiu um trabalho no jornal, como entregador. Nos 36 anos seguintes, vieram várias promoções. Em 2002, quando saiu da Fundação, seu Wilson era gerente-geral. Em 2019, ao retornar, assumiu o posto de gestor de negócios. “Foi um orgulho voltar para a FUA. Eu devo muito à ela.”

Mudanças

Colaboradores são um patrimônio da FUA Giuliano Bonamim Sutillo de Arruda. Crédito da foto: Arquivo Pessoal

A trajetória de Giuliano Bonamim Sutillo de Arruda, 43 anos, editor do portal Cruzeiro do Sul, é marcada por mudanças. Ele ingressou no jornal em 2000, como repórter de esportes. Saiu em 2005 e retornou em 2010. Nesse período, escreveu para as editorias de Cidades, Mais Cruzeiro e para alguns suplementos. Foi, ainda, repórter do site e, em 2018, se tornou o responsável por ele.

Conforme o jornalista, a responsabilidade de estar à frente de um portal cuja cobertura abrange as 27 cidades da Região Metropolitana de Sorocaba (RMS), além da divulgação de notícias nacionais e internacionais, é grande. “Trabalho, praticamente, 24 horas, por dia, porque a notícia não tem hora para chegar, e, no portal, a informação precisa ser publicada imediatamente”, diz. Bonamim destaca que os conteúdos publicados no site também são divulgados nas redes sociais do Cruzeiro do Sul -- Instagram, Facebook, Twitter, YouTube e LinkedIn -- tornando as informações mais acessíveis.

Apesar da enorme incumbência, Giuliano diz receber da empresa o respaldo necessário para desempenhar um trabalho jornalístico de qualidade. “A minha motivação é a mesma de qualquer jornalista: de levar a informação mais precisa, da forma mais clara e rápida possível para o leitor. E a empresa dá toda a infraestrutura para isso.”

Segunda chance

Colaboradores são um patrimônio da FUA Márcia Tagliaferro Martins Bertho. Crédito da foto: Arquivo Pessoal

Márcia Tagliaferro Martins Bertho, 51 anos, vendedora de assinaturas, teve duas chances de ingressar na fundação. Em 2002, fez uma entrevista e foi aprovada. Mas, naquele momento, por uma questão pessoal, não pôde começar a trabalhar no jornal Cruzeiro do Sul. Contudo, em 2003, quando vendia chocolates artesanais para se manter, uma nova oportunidade surgiu no setor de vendas e ela foi convidada para ocupar a vaga. Dessa vez, não hesitou e passou a fazer parte da equipe. Já são 17 anos atuando na empresa.

Márcia diz amar a sua função, pois tem contato direto com o público. Também se sente, de certa forma, responsável por levar a melhor informação aos leitores, já que é uma das responsáveis pelas assinaturas. Além disso, acrescenta, a FUA está sempre se renovando e dando aos funcionários oportunidades de adquirir novos conhecimentos. Essa mudanças tornam o trabalho mais dinâmico. “A FUA, para mim, é como se fosse minha. Eu abraço e visto a camisa (da Fundação). É uma empresa responsável e sólida”, pontua. (Vinícius Camargo)

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