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Campanhas se concentram nas redes sociais em Sorocaba

26 de Agosto de 2018 às 12:56
Ana Claudia Martins [email protected]

Maioria dos partidos tem optado por utilizar a internet chegar aos eleitores. Reprodução

A campanha eleitoral nas ruas da cidade ainda é pouco visível pelos sorocabanos. Em época de poucos recursos financeiros e com quase todo mundo conectado pelas redes sociais, vários candidatos a deputado por Sorocaba, tanto estadual como federal, estão dando prioridade para as campanhas na internet e até por aplicativos de mensagens. Nas ruas, os partidos dos candidatos afirmam que nestas eleições vão contar com o apoio de voluntários e em ações específicas, como algumas que realizadas aos sábados, no Centro. Já as ações com bandeiras e os famosos “santinhos” nas grandes avenidas de Sorocaba devem ocorrer mais no início de setembro, visto que a propaganda eleitoral gratuita, no rádio e na TV, começa no próximo dia 31.

O PSDB afirma que os candidatos do partido farão algumas ações nas ruas de acordo com o que a legislação permite e que as campanhas terão bastante espaço nas redes sociais. “Estamos nos adaptando às novas regras impostas pela justiça eleitoral e trabalhando internamente para definir qual vai ser o melhor planejamento para esses 45 dias de período eleitoral. As ações previstas seguem com panfletagem de santinhos nas ruas. Com certeza, a internet vem sendo um importante meio para usarmos como informação e suas redes sociais se tornaram a plataforma mais viável para a discussão de ideias”, diz nota do partido.

Já o PT disse que por conta do curto período de campanha, os candidatos estão priorizando poucos materiais impressos, sem desperdiçar papel, pois a estratégia é atingir com mais qualidade os eleitores. “Por isso, conversa olho no olho e com diálogo franco tanto por parte dos candidatos quanto da militância será um diferencial. As redes sociais também terão um papel importante na divulgação das propostas dos candidatos”, diz o partido.

O PSB afirma que o “maior aliado de quem exerce um cargo político é o seu trabalho, sendo a eleição apenas a colheita da semeadura ao longo da caminhada política”. “Todos os meios de informar o trabalho são válidos e úteis, haja vista a informação negativa que hoje é abundante nos meios de informação e a pouca divulgação do efetivo trabalho realizado pelos deputados do partido”, informa nota do partido.

O PRB disse que a campanha terá poucas pessoas nas ruas e a concentração se dará em data mais próxima da eleição, com intensidade na distribuição de material, evitando sujeiras nas ruas, nas casas e nas caixas de correio. PSOL afirma que estão previstas atividades com bandeiras e material visual em pontos de aglomeração em Sorocaba e cidades vizinhas, além das redes sociais, que também serão utilizadas durante a campanha eleitoral. “Nós entendemos a política como o espaço do encontro, da conversa, então essas atividades maiores ocorrerão em feiras livres e espaços públicos onde seja possível conversar e ouvir as pessoas”, diz o partido.

O Novo afirma que não utiliza dinheiro público e que portanto a estratégia de campanha nas ruas será a mais econômica possível, não deixando de ser limpa. Os folhetos e santinhos serão distribuídos somente para os interessados. “Faremos também pequenas reuniões com grupos de interessados nas residências dos apoiadores do partido ou pequenas empresas. O Novo tem investido bastante nas mídias sociais também”.

O Podemos disse que, por enquanto, o candidato a deputado por Sorocaba ainda não está indo fazer campanha nas ruas porque o material de divulgação não está pronto e o partido contará somente com a equipe de militância. “A campanha será feita por voluntários, na internet e nas redes sociais também”, diz em nota.

Partidos traçam estratégias para reta final

O PHS afirma que a campanha do candidato a deputado pelo partido será feito com o trabalho de distribuição de material junto ao eleitor sorocabano e, também, em diversas cidades do Estado. Já o PSL afirma que a campanha dos candidatos será feita 100% com voluntários, além da propaganda concentrada principalmente na internet, buscando demonstrar suas ideias diretamente para o eleitor. “A expectativa é contratar menos de cinco pessoas e trabalhar com voluntários, com estimativa de gastos inferior a 15 mil reais”, diz o partido.

O PDT afirma que os candidatos vão trabalhar no chamado “corpo a corpo” direto com o eleitor nas ruas. “Estamos programando alguns comícios e carreatas. No entanto, as datas ainda não foram fechadas. Temos trabalhado as redes sociais desde quando os nomes de nossos candidatos foram homologados pelo PDT”, diz em nota. O PV disse que irá utilizar o trabalho voluntário para a campanha de rua, além de usar os “santinhos”, que serão colocados nas caixas de correio das casas nos bairros, além da página no facebook da candidata, para a divulgação de suas propostas.

O PMN também afirma que aposta este ano em uma campanha simples, mais voltada para o corpo a corpo, bem como utilizar ao máximo as redes sociais. “Os candidatos também farão visitas às entidades e fóruns da região”, diz nota. O MDB disse que a campanha nas ruas está sendo feita nos bairros e em feiras livres, com entrega de material para as pessoas, por meio de trabalho voluntário, e que uma reunião iria definir as demais ações e as datas. O partido também usa as redes sociais para divulgar a propaganda política do candidato.

O PR afirma que os candidatos a deputado pelo partido ainda não começaram a fazer campanha nas ruas, mas que eles têm feito reuniões com a população nos bairros. Para o partido, a campanha nas ruas vai “esquentar” assim que começar a propaganda política no rádio e na TV. O PTB disse que a campanha nas ruas terá ações com bandeiradas e panfletagem em alguns pontos da cidade. “Porém, as ações estão focadas em visitas e caminhadas nos bairros (corpo a corpo), e por meio das redes sociais como Facebook, Instagram e Whatsapp”.

Já o PRP afirma que o candidato por Sorocaba está divulgando sua campanha pelas redes sociais, por meio do Facebook e Instagram, além de grupos de amigos da igreja que faz parte, e ex-companheiros de trabalho, entre outras ações.

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