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Câmara estuda ouvir a assessora da Prefeitura alocada em Brasília

09 de Maio de 2019 às 18:04
Marcel Scinocca [email protected]

Câmara estuda ouvir a assessora da Prefeitura alocada em Brasília O prefeito José Crespo e a assessora externa Jane Claudia Santin Martins, que está alocada em Brasília. Crédito da Foto: Divulgação/Secom Sorocaba

Vereadores da Câmara estudam ouvir a assessora externa da Prefeitura de Sorocaba que está alocada em Brasília. A ideia é saber das atividades e da produtividade da servidora Jane Claudia Santin Martins, nomeada pelo prefeito José Crespo (DEM) em dezembro do ano passado. A dúvida é se a servidora será convidada ou convocada para comparecer ao Legislativo, conforme discutido na sessão ordinária desta quinta-feira (9).

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Originalmente, a possessibilidade de ouvir a servidora veio do vereador Rodrigo Manga (DEM). Ele defende a convocação e protocolou um requerimento solicitando a presença da servidora. “Para não ficar dúvida, quero que ela venha aqui, esclarecer no plenário”, comenta. O vereador reclama que alguns dos trabalhos feitos em Brasília, pela assessora, podem ser realizados de Sorocaba.

O presidente da Câmara, Fernando Dini (MDB), falou em convite. “Talvez não precise de uma convocação, mas de um simples convite. Nós precisamos saber o que está acontecendo, se o salário de R$ 11 mil é compatível com o retorno que ele traz para a cidade”, afirma, “Vamos descobrir esse trabalho dela, os frutos que rendem para a cidade de Sorocaba, quando ela vier a convite dos vereadores. Se ela negar -- o convite -- aí, convocamos”, diz.

O vereador Hudson Pessini (MDB) também falou sobre a situação. O parlamentar apresentou durante a sessão a resposta a um requerimento sobre as atividades da servidora. Trata-se de um relatório com os trabalhos realizados na Capital Federal nos primeiros meses do ano. No documento, ela fala de acompanhamento de demandas em andamentos, reuniões e conversas com autoridades de Brasília, incluindo ministros, e ainda traz um levantamento de emendas parlamentares destinadas a Sorocaba. “É mais um cargo que incha o poder público municipal, Isso aí foi mais uma falha dessa Casa em aprovar isso aí, acreditando que com a situação se economizaria dinheiro”, acrescenta.

O salário para exercer a função passa de R$ 11 mil e o servidor ainda conta com custeio de despesas de alimentação, hospedagem e deslocamento para Sorocaba. Em material publicado na Agência de Notícias da Prefeitura, em dezembro, Crespo informou que um dos objetivos do trabalho de Jane será “estreitar laços com grandes articuladores do País”. (Marcel Scinocca)