Unidade de hemodiálise de São Roque. Crédito da Foto: Cortesia/Jornal da Economia (23/4/2019)

A Prefeitura de São Roque, na Região Metropolitana de Sorocaba (RMS), encerrou a parceria celebrada com o Instituto Sulamericano para a Promoção da Equidade no Desenvolvimento Sustentável e Multisetorial (Cemene/Isdem) para prestação de serviços na unidade de hemodiálise do município, que foi fechada pela Vigilância Sanitária por suspeita de contaminação no dia 2 de abril.

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De acordo com a assessoria de imprensa do município, o encerramento deu-se "por conta do vencimento do contrato e não interesse do Departamento de Saúde na renovação, em face das inúmeras irregularidades encontradas, incluindo ocorrência de infecção."

Um relatório produzido pela comissão formada para investigar as irregularidades no local após a interdição apontou a presença de diversos agentes patológicos e os exames realizados em pacientes resultaram em 21,3 % de positividade. "Concluiu-se que as transmissões ocorreram por procedimentos inadequados, contaminação de insumos e equipamentos, veiculação pela água e outros. Também, que houve correlação entre as infecções detectadas e as inadequações apontadas pela Vigilância Sanitária", afirma a Prefeitura.

Com o encerramento do convênio, o imóvel deve ser reintegrado ao município para posterior firmamento de novo convênio com centro especializado em nefrologia, a quem caberá reiniciar os serviços ao público.

Pacientes

A Prefeitura de São Roque afirma que os pacientes infectados foram ou estão sendo tratados, e que também seguem com as sessões de hemodiálise em Itu, para onde foram encaminhados pela Secretaria Estadual de Saúde -- responsável pela regulação de todas as vagas de hemodiálise. Em abril, quando houve a interdição da unidade, eram 177 pacientes, sendo que 52 destes eram renais crônicos. (Da Redação)