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Aplicativo Protege Mulher será compatível com sistema iOS

09 de Dezembro de 2020 às 11:22

Anteriormente conhecido como “Botão do Pânico”, aplicativo “Protege Mulher” atualmente é compatível apenas com o sistema Android. Crédito da Foto: Vinícius Fonseca (09/12/2020)

O aplicativo de medida protetiva “Protege Mulher”, criado pela Prefeitura de Sorocaba, terá compatibilidade também com dispositivos iOS, sistema operacional móvel da Apple, desenvolvido originalmente para o iPhone. Anteriormente conhecido como “Botão do Pânico”, o dispositivo “Protege Mulher” atualmente é compatível apenas com o sistema Android.

De acordo com a Secretaria de Cidadania (Secid), o aplicativo Protege Mulher para o sistema iOS dependia de equipamento específico da Apple para poder ser desenvolvido. O equipamento foi patrimoniado na data desta terça-feira (8) e será entregue para a Divisão de Gestão de TI para iniciar o desenvolvimento do aplicativo. "O prazo estimado é de 10 a 15 dias para o desenvolvimento. Logo após será encaminhado para aprovação da Apple", explica.

Os aparelhos foram doados pela Construtora Planeta no dia 2 de dezembro. O empresário Ricardo Guimarães, presidente da Planeta, visitou a sede da Secretaria da Cidadania (Secid) e realizou a entrega dos dispositivos ao titular da pasta, o secretário Paulo Henrique Soranz, e para a responsável pela Coordenadoria da Mulher, Ana Cristina Miragaia.

Segundo Ana, sem a doação não seria possível ampliar de imediato o sistema que tem ajudado tantas mulheres e salvado tantas vidas. “Não tínhamos uma previsão de quando conseguiríamos atualizar o sistema. Este gesto da Construtora Planeta fará toda a diferença no atendimento às vítimas de violência”, diz.

Protege Mulher

O sistema funciona da seguinte forma: após a mulher, vítima de violência, formalizar uma denúncia contra o agressor e obter na Justiça uma medida protetiva, ela poderá se cadastrar e ter acesso ao aplicativo. Caso o agressor descumpra a decisão, seja por se aproximar, ou até ameaçar e agredir a vítima, física, verbal ou psicologicamente, a mesma poderá apertar o botão que fica disponível na tela do seu celular – que em breve também poderá ser iOS.

Um aviso é imediatamente enviado ao Centro de Operações e Inteligência (COI), da Guarda Civil Municipal (GCM), mostrando, via GPS, o local de onde partiu o pedido de socorro. Além de informações da vítima, o aplicativo também oferece aos agentes de segurança dados sobre o possível agressor.

Segundo informações da Secretaria da Cidadania (Secid), somente neste ano de 2020 foram feitas mais de 30 detenções e, desde 2018, o sistema soma quase 900 mulheres cadastradas e quase 400 acionamentos. (Da Redação)