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Ações individuais ajudam na prevenção do câncer

04 de Fevereiro de 2021 às 00:30

Ações individuais ajudam na prevenção do câncer Neste ano, o tema da campanha é “I am and I will” (“Eu sou e eu serei”). Crédito da foto: Divulgação

Celebrado hoje, 4 de fevereiro, o Dia Mundial do Câncer é uma iniciativa estabelecida pela UICC (União Internacional de Controle do Câncer) desde 2005, que busca conscientizar e educar a população mundial sobre o combate à doença, enfatizando a importância da redução da carga global de câncer.

Neste ano, o tema da campanha é “I am and I will” (“Eu sou e eu serei”), convidando as pessoas do mundo todo a apresentarem sugestões individualizadas de ações, mesmo que locais, visando ajudar a reduzir o impacto potencial do câncer na sociedade.

De acordo com um levantamento realizado pelo INCA (Instituto Nacional do Câncer), para cada ano do triênio 2020-2022, o Brasil deverá registrar 625 mil novos casos da doença.

“A necessidade de trabalharmos na conscientização da população é enorme, visto que o câncer é a segunda causa de morte no mundo todo, ficando atrás apenas das doenças cardiovasculares. Cerca de 10 milhões de pessoas no planeta morrem a cada ano em decorrência dos cânceres. Isto é mais que HIV/AIDS, malária e tuberculose, somadas. Caso não seja feito nada para mudar esse cenário, a previsão é que, em 2030, o número de mortes subirá para 13 milhões”, adverte o médico oncologista Gilson Delgado.

Ações individuais ajudam na prevenção do câncer Gilson Luchezi Delgado. Crédito da foto: Divulgação

De acordo com o Instituto Oncoguia, é possível identificar mais de 200 tipos diferentes de câncer, que podem acometer qualquer órgão do corpo humano. Para 2021 e 2022, conforme os dados divulgados pelo Ministério da Saúde, os cânceres mais incidentes serão os de pele não melanoma (177 mil), seguido pelos cânceres de mama e próstata (66 mil cada), cólon e reto (41 mil), pulmão (30 mil) e estômago (21 mil).

Diagnóstico precoce

Para Gilson Delgado, um dos principais caminhos para revertemos o quadro atual, é atuar no incentivo à informação sobre a doença. “No mínimo 1/3 dos cânceres pode ser prevenido, e outro 1/3 pode ser curado, se detectado precocemente e tratado apropriadamente. Isto pode significar salvar até 3,7 milhões de vidas por ano. Atualmente, 65% das mortes estão acontecendo nas partes menos desenvolvidas do mundo e entre as pessoas menos favorecidas nos países mais desenvolvidos: pobres, indígenas, imigrantes, refugiados e outros. Independentemente de dados científicos, relacionados ao conhecimento do câncer, será preciso desenvolver políticas adequadas, reduzir o medo, aumentar a compreensão, eliminar mitos e crenças e mudar comportamentos e atitudes”, aponta o médico especialista. (Da Redação)