Com o avanço tecnológico e a busca por mais segurança, câmeras de monitoramento se tornam cada vez mais comuns em espaços públicos, principalmente em ruas e avenida de grandes cidades e também no interior. Atualmente, em Sorocaba, são quase mil câmeras de videomonitoramento: 123 instaladas pela Prefeitura e outras 800 pela concessionária BRT, nas vias em que trafegam os ônibus do sistema.

Das 123 câmeras da Prefeitura, 95 estão localizadas nas principais avenidas e corredores de tráfego, praças e parques. O restante fica em prédios públicos, como escolas, Casas do Cidadão e Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

Os equipamentos são operados de forma conjunta pelas secretarias de Mobilidade (Semob) e Segurança Urbana (Sesu) que possuem seus respectivos centros de controle de operações e auxiliam no atendimento de ocorrências. Em 2022, foram registrados 40 casos em que as imagens das câmeras foram determinantes para o trabalho da GCM. Já este ano, até o momento, 17 situações foram constatadas. São ocorrências que envolvem, sobretudo, localização e apreensão de veículos, furtos, pichação, entre outros.

O sistema também é bastante utilizado para ocorrências de trânsito, sendo que a maioria delas é registrada na região do Centro e na avenida Dom Aguirre, onde, inclusive, há grande fluxo de veículos e, por vezes, ocorrem acidentes.
Além disso, há também, o sistema de monitoramento do BRT, com mais de 800 aparelhos em funcionamento, sendo que, tanto a Semob, como a Sesu têm acesso às imagens geradas.

De acordo com a Prefeitura, as câmeras de vigilância permitem visualização das imagens em tempo real, o que contribui para o aumento da segurança na cidade. Esse sistema é utilizado como auxílio na gestão da segurança pública em apoio a investigações; identificação de possíveis suspeitos de cometerem crimes, assim como de veículos clonados e placas adulteradas; análise de comportamento dos usuários da malha viária; processamento de dados de forma mais ágil; apresentação de relatórios mais precisos; envios de alerta em tempo real; otimização na comunicação entre as diferentes forças policiais; interligação de dados entre cidades e a potencialização do resultado das ações preventivas.

Para dar conta da demanda, as secretarias trabalham, ao todo, com mais de 40 profissionais no monitoramento desses sistemas. No Centro de Controle de Operações (CCO) da Semob, no Alto da Vista, zona leste, são cerca de 20 agentes no setor, organizados em quatro plantões distintos. Já no Centro de Operações Especiais e Inteligência (COEI), da Sesu, no Jardim Ana Maria, zona norte, atuam, aproximadamente, 25 guardas civis municipais (GCMs).

A Semob e Sesu realizam atendimentos de emergência e acionam as viaturas, além de direcionar ações e operações dos demais setores da administração municipal. O contato com a Sesu é pelo telefone 153 e com a Semob é pelo 118. A Prefeitura informa que, em geral, o atendimento das ocorrências é feito em até 15 minutos.

Novos equipamentos

De acordo com a Prefeitura, além das câmeras já existentes, a Sesu realiza a implantação, em andamento, do Centro de Operações Integradas e Inteligentes (COII), com equipamentos que atuará em toda a cidade. Mais 110 câmeras de monitoramento também serão colocadas nos próprios municipais.

Há, ainda, o novo totem de videomonitoramento instalado na região central. O Parque Tecnológico de Sorocaba (PTS) é o gestor da ferramenta, inaugurada em 18 de maio Praça do Relógio, no Centro. O aparelho opera em fase de testes por 90 dias, ou seja, até 16 de agosto.

O totem possui estrutura com aproximadamente 4,30 metros de altura e é equipado com um sistema de cinco câmeras, sendo uma delas full HD de 360 graus. O equipamento conta, ainda, com um intercomunicador na parte inferior para atendimento aos munícipes em casos de emergência, em fase de ajustes finais, e possui recursos como uma câmera de reconhecimento facial, um microfone, um alto-falante para divulgação de comunicados e informações de interesse público aos cidadãos, um botão antivandalismo e um sistema antitrote para evitar ocorrências falsas. O totem também é equipado com um detector de ruídos, como o som de colisões de veículos.

Segundo a administração pública, o equipamento é avaliado para identificar se a tecnologia proposta atende 100% às necessidades do município, por isso, foi implementado em local com grande fluxo de pessoas. (Vanessa Ferranti)