Por intermédio de seus advogados, o vereador Thiago Schiming (PSDB), presidente da Câmara Municipal de Votorantim, entrou com uma representação no Ministério Público com os apontamentos das irregularidades que teriam sido praticadas pelos vereadores Cesar Silva (Cidadania) e Zelão (PT), por usurpação do poder público, a partir de suas funções como primeiro e segundo secretários, respectivamente, da Mesa Diretora do Legislativo votorantinense.

Na representação ao Ministério Público estão descritos os supostos atos ilegais praticados pelos dois parlamentares, como os Atos 22 de 2023 e 5 de 2024 e as portarias 10 e 11 de 2024. No documento é solicitada a nulidade desses documentos, “pois foram feitos com desrespeito ao Regimento da Câmara Municipal de Votorantim, da Lei Orgânica do Município e até dos princípios constitucionais e da administração pública”.

Conforme a defesa do presidente do Legislativo, “a representação expõe com clareza a motivação dos atos, que envolve a imoralidade na administração pública patrocinada pelos vereadores Cesar Silva e Zelão, com incentivo, igualmente imoral, dos vereadores Robson Vasco (PSDB) e Pastor Lilo (União Brasil) e ultrapassa a função mister de um vereador que, certamente, não é a de promover desordem na administração pública na Câmara Municipal e tão pouco de apoiar a usurpação de poder e de cargo público o que vem ocorrendo flagrantemente no Legislativo de Votorantim pela desobediência ao Regimento Interno, que reconhece e determina a função de cada representante legislativo e, especialmente, daqueles que ocupam as posições na Mesa Diretora”. (Da Redação)