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Presença: Prazer, eu sou o Bill

11 de Julho de 2019 às 00:11
Manuel Garcia [email protected]
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Prazer, eu sou o Bill Bill durante o show da Banda Belantaines, na 12ª Corrida e Caminhada Cruzeiro do Sul. Crédito da foto: Divulgação

Durante a realização da 12ª Corrida e Caminhada do Jornal Cruzeiro do Sul no último dia 30 de julho, após a largada dos competidores, um jovem rapaz chamava a atenção de todos devido ao carinho e a maestria como tocava a sua guitarra. Isso acontecia no palco onde se apresentou a Banda Belantaines. Era Bill -- apelido recebido na escola pelo jovem Alexandre Victor Cerdeira Resende, de apenas 14 anos -- que é guitarrista da banda e após o evento bateu um papo com a coluna Presença.

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Presença - Quais instrumentos você toca? Onde aprendeu?

Bill - Com 11 anos comecei a me interessar por música, escutando com o meu pai, principalmente clássicos do rock. Daí entrei para o Conservatório Rogério Koury, tendo aulas de guitarra com o professor João Alexandre. Com duas semanas de aula pedi para o meu pai me comprar uma guitarra e ele falou que só compraria se eu tocasse uma música inteira. Fomos na loja de instrumentos musicais e eu toquei para ele “Come as you are”, do Nirvana. Ganhei a minha primeira guitarra! Então, participei da gincana da escola Uirapuru, tocando a música “Bohemian Rhapsody”, do Queen, e nosso grupo ficou em primeiro lugar. Daí não parei mais de tocar. Hoje toco guitarra, teclado, violão, baixo, cavaquinho. Mas o meu favorito sempre foi a guitarra.

P - Tem algum músico na família? Ele te influenciou?

B - Tenho meu avô Luiz que toca bateria. Na minha família sempre ouvimos muita música, de todos os tipos, tanto que a minha irmã Maria Fernanda toca piano clássico.

P - Quais são os seus ídolos?

B - Meus ídolos são os grandes guitarristas do rock, principalmente o Zakk Wylde, guitarrista que toca com o Ozzy Osbourne, o Angus Young, guitarrista do AC/DC e o brasileiro Kiko Loureiro, guitarrista do Megadeth.

P - Você pensa em viver de música?

B - Penso em ser médico, como meus pais, mas o futuro... quem sabe, não é?

P - E o convite para tocar com a Banda Belantaines, como foi?

B - Tudo começou em um show da Banda Belantaines no Condomínio Santa Maria. Um amigo de meu pai falou que havia na plateia um menino que tocava guitarra, no caso eu. Então os músicos da banda me chamaram para tocar. Subi no palco e toquei com eles “Sweet child o’mine”, da banda Guns N’Roses. Era para tocar apenas uma música, mas acabei tocando com eles todo o resto do show. Acabei sendo convidado pelo Wagner para entrar para o grupo Belantaines! O Wall, guitarrista da banda, também me convidou para fazer uma participação especial na sua outra banda, a Rock Control, no bar Jack Pub. Acabei tocando duas vezes com eles. Atualmente, toco guitarra na Banda Belantaines, junto com o Wall, Wagner, Lorena e Evandro, e fazemos shows em bares e eventos.

P - Como foi estar tocando na 12ª Corrida e Caminhada do Cruzeiro do Sul?

B - Para mim foi um grande o privilégio tocar para um público de duas mil pessoas neste evento, que cresce a cada ano.

P - Você tem alguma banda ou artista preferido e música?

B - Minhas bandas preferidas são Megadeth, AC/DC e Iron Maiden, e a minha música preferida é “Sweet child o’mine”, que me fez entrar para minha banda.