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Presença: Nhoque da Fortuna

08 de Abril de 2019 às 21:35
Manuel Garcia [email protected]

Nhoque da Fortuna Jonathan Domingues Vieira, Allanys Gabryella Batista Morais, Geni de Camargo Hannickel e Adriana Aparecida Hannickel. Crédito da foto: Carlos Augusto Mattos / Divulgação

A Associação dos Fissurados Lábio Palatais de Sorocaba Região (Afissore) realizou, no final do mês de março, em sua sede, um delicioso jantar italiano, o Nhoque da Fortuna. O evento contou com muita animação, música e dança italiana. Toda renda arrecadada foi para o custeio da entidade, que acolhe crianças e adolescentes com fissura labiopalatina e realiza aproximadamente 400 atendimentos por mês entre os usuários e seus familiares nas áreas de fonoaudiologia, psicologia, odontologia e serviço social.

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Fissura Labiopalatina - A face de um bebê é totalmente formada durante os três primeiros meses de vida intrauterina. Durante esse comecinho da gestação, as partes do céu da boca normalmente se unem e dão formação à boca conforme nós a conhecemos. É neste período que a face do bebê pode ser malformada, ocasionando uma fissura (abertura) justamente pela não união dos lábios e/ou do palato. As fissuras podem afetar apenas um dos lados do lábio ou os dois e variam desde formas mais leves, como uma cicatriz labial, até formas mais graves, como as fissuras completas de lábio e palato, que podem afetar a amamentação, a fala, o desenvolvimento e o crescimento da face.

As consequências da fissura labiopalatina na vida de uma criança vão além da estética. Podem causar problemas auditivos, infecções crônicas, mal nutrição, malformação da dentição e dificuldades no desenvolvimento da fala. Frequentemente observa-se o abandono escolar e a baixa da autoestima, ocasionando também problemas psicológicos. O importante é que essa malformação é perfeitamente tratável! Com o tratamento adequado, a maior parte das pessoas pode viver normalmente.

Tradição do Nhoque da Fortuna - Conta a lenda que São Pantaleão, num certo dia 29 de dezembro, vestido de andarilho, perambulava por um vilarejo da Itália. Faminto, bateu à porta de uma casa e pediu comida. A família era grande e tinha pouca comida, mas apesar disso, não se importou em dividir o seu nhoque com o andarilho, cabendo a cada um sete massinhas. São Pantaleão comeu, agradeceu a acolhida e se foi. Quando foram recolher os pratos, descobriram que embaixo de cada um havia bastante dinheiro. Por isso, tradicionalmente, todo dia 29 é dia do nhoque da fortuna ou da sorte, acompanhado do famoso ritual de colocar dinheiro sob o prato, comer os primeiros sete pedacinhos em pé, fazer um pedido para cada um deles e, depois, comer à vontade.

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