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Presença: Mulheres de força

12 de Março de 2019 às 09:31
Manuel Garcia [email protected]

Mulheres de força Tenente PM Marcheto e Soldado PM Driely, do 15º GB. Crédito da foto: Manuel Garcia

Foi na década de 1950 que surgiu a ideia de empregar mulheres em missões policiais no Brasil, com o intuito de sanar lacunas existentes na organização policial. Ao observar a inclusão de mulheres no contingente policial em vários países da Europa e nos EUA, constatou-se que a mulher seria mais indicada para atender certas ocorrências no setor de segurança pública como, por exemplo, a prostituição e a delinquência juvenil.

Em 1955, o governador do Estado, Jânio Quadros, encarregou o diretor da Escola de Polícia, Walter Faria Pereira de Queiroz, de estudar a criação em São Paulo de uma polícia feminina. Em 12 de maio de 1955, sob o decreto 24.548, institui-se, na Guarda Civil de São Paulo, o Corpo de Policiamento Especial Feminino e, na mesma data, Hilda Macedo tornou-se a primeira comandante do Policiamento Especial Feminino.

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Estava criada, assim, a primeira Polícia Feminina do Brasil, pioneira também na América Latina, sendo-lhe atribuídas as missões que melhor se ajustavam ao trabalho feminino conforme as necessidades sociais da época: a proteção de mulheres e jovens. Em 26 de maio do mesmo ano, publicou-se o decreto 24.587, o qual relacionava os requisitos para o ingresso no Corpo Especial. Dentre as 50 candidatas, 12 foram selecionadas para a Escola de Polícia, para um curso intensivo de 180 dias. As 12 mulheres escolhidas e sua comandante foram chamadas “as 13 mais corajosas de 1955”.

Nestes 64 anos de existência, a polícia feminina ampliou suas missões e passou a atuar, além do policiamento ostensivo, em outras atividades como trânsito, bombeiro, choque, policiamento rodoviário, ambiental, policiamento com apoio de motocicletas ou bicicletas, radiopatrulhamento, policiamento escolar, corregedoria e assessoria policial militar.

O Comando de Policiamento de Área do Interior (CPI-7), que abrange 78 municípios da região, realizou no dia 8 de março, cerimônia de hasteamento do pavilhão nacional e homenagens às policiais femininas militares pelo Dia Internacional da Mulher. O ato foi dirigido pelo comandante do CPI-7, Coronel Willians de Cerqueira Leite Martins.

São mulheres policiais, mães, trabalhadoras que servem com coragem e bravura à nação, nestes 64 anos de muitas realizações, cada qual escrevendo um trecho dessa trajetória, ciente de que há ainda muito a ser feito, com amor e sem nunca deixar de ser mulher. Agradecemos sempre as mulheres que estão sempre em alerta para garantir a nossa segurança.

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