Antiga redação do jornal em 1975 na rua São Bento esquina com rua Santa Clara. Crédito da foto: Projeto Memória / Jornal Cruzeiro do Sul

Manhã de 12 de junho de 1903. Joaquim de Camargo Pires e João Clímaco, em um sobrado na rua Monselhor João Soares do Amaral, 25, iniciava a distribuição do mais novo jornal da cidade de Sorocaba: o Jornal Cruzeiro do Sul, “uma folha republicana e nada mais’’.

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O jornal tinha apenas quatro páginas e era distribuído duas vezes por semana aos seus assinantes, que pagavam 12 mil reis pela assinatura mensal. Durante os anos o Jornal Cruzeiro do Sul foi ganhando credibilidade, trocou algumas vezes de endereço e de proprietários e, desde de 1964, graças ao empenho de 21 membros da Loja Maçônica Perseverança III foi adquirido pela Fundação Ubaldino do Amaral (FUA), que desde então o administra.

O jornal, na época de sua fundação, contava com um patrimônio modesto, composto de três linotipos, uma impressora Europa, um derretedor de chumbo e uma velha máquina de escrever. Hoje, o Cruzeiro do Sul está revolucionado e, além de contar com a versão on-line desde 1997 (www.jornalcruzeiro.com.br), passou por grandes transformações tecnológicas. Sua sede, desde os anos 80, é um moderno e amplo prédio no Alto da Boa Vista.

O Cruzeiro do Sul, durante estes 116 anos, noticiou em suas páginas as principais notícias não só de Sorocaba e região, mas também do Brasil e do mundo todo. Se orgulha de ser um jornal imparcial e moderno, sempre “atual como a notícia” e um dos poucos jornais do País que mantém uma página dedicada exclusivamente à Educação, um suplemento semanal voltado às crianças, o Cruzeirinho.

O jornal cresceu, enfrentou desafios e se firmou como o maior jornal do interior do Estado de São Paulo, tendo como leitores um público fiel formador e multiplicador de opinião. Vida longa ao Jornal Cruzeiro do Sul.

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