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Parques de Sorocaba

17 de Outubro de 2019 às 00:01

A Prefeitura de Sorocaba inaugurou no último dia 15 de agosto o Reservatório de Retenção de Cheias do Córrego da Água Vermelha que recebeu o nome de Romeu Pires Osório, em homenagem ao ex-diretor da Associação Cristã de Moços (ACM) de Sorocaba e grande incentivador do esporte.

O reservatório inaugurado tem 29,9 mil metros quadrados de área e capacidade de armazenamento de 74.750 metros cúbicos de água. Esse reservatório se junta ao primeiro do complexo inaugurado no final de 2017, que mede 12.750 metros quadrados de área e com capacidade para quase 32 mil metros cúbicos de água. Juntos os dois reservatórios conseguirão reter durante as chuvas fortes mais de 106 mil metros cúbicos de água, o que certamente amenizará os problemas de alagamento naquela região.

Além dessa função de evitar enchentes, a Prefeitura criou um enorme parque ao redor, com pistas de caminhada, ciclovia, aparelhos de ginástica, bancos, gramados, jardins, ou seja, um gigantesco parque público para o lazer e prática esportiva.

O parque recebeu inúmeros cestos de lixo e está bem sinalizado, com informações principalmente com alertas para a não utilização dos reservatórios para natação, uso de embarcações ou pesca. A população e principalmente os moradores dos bairros próximos certamente aprovaram a nova área de lazer e já a utilizam para diversas atividades.

Frequentadores e a própria reportagem do Cruzeiro do Sul surpreenderam alguns homens pescando em um dos reservatórios, praticamente em frente à placa que proíbe tal atividade. O espelho d’água que forma o reservatório é formado da água do córrego da Água Vermelha e pode até conter esgoto despejado clandestinamente no córrego além de outros tipos de poluentes.

Foi por esse motivo que a pesca e a natação foram proibidos naquele local, uma vez que representam risco para a saúde. Recém-inaugurado, esse parque está em boas condições e percebe-se o cuidado do poder público em mantê-lo em ordem, uma vez que funcionários de limpeza trabalham diariamente no local. E é assim que deve ser se quisermos manter esses locais em boas condições para o uso dos cidadãos.

Sorocaba, felizmente, tem várias praças e parques bem construídos e utilizados pela população para lazer e esportes. O mais famoso deles talvez seja o Parque Carlos Alberto de Souza, no bairro Campolim, igualmente construído pela Prefeitura em um local onde antes existia um fundo de vale e um pequeno córrego. Sua urbanização de forma inteligente propiciou o surgimento de uma das agradáveis atrações da cidade.

Outra área onde antes havia um terreno alagadiço e que foi urbanizado é o Parque das Águas, próximo à margem do rio Sorocaba. Hoje o local é muito frequentado e há espaço suficiente para inclusive a realização de eventos. Outro parque digno de nota e um cartão-postal obrigatório de Sorocaba é o Kasato Maru, também no Campolim, criado no entorno de um córrego.

Mesmo não tendo grande área, tem bastante verde e anualmente abriga a festa da colônia japonesa, evento que faz parte do calendário turístico da cidade. O Parque dos Espanhóis, na zona leste da cidade, que tantos eventos abriga, é outro exemplo de área verde aproveitada em benefício da população.

Todos esses parques e praças são um patrimônio da cidade. É preciso que a população os preserve, utilize-os de maneira civilizada e ajude a fiscalizar para que não ocorram danos às áreas ajardinadas ou aos equipamentos de ginástica ou brinquedos ali instalados.

Décadas atrás, quando foi construída a praça Márcia Mendes, na zona oeste, a Prefeitura enfrentou problemas com o local. Havia um espelho d’água na configuração inicial que rapidamente se transformou em atração para crianças que passaram a utilizá-lo como piscina, correndo sérios riscos, uma vez que o local não havia sido projetado para banhos, a água não era de boa qualidade e nem havia pessoal treinado para prestar socorro em casos de acidente.

No caso do RDC Romeu Pires Osório, cabe ao poder público, além de manter o local limpo e bem cuidado, como vem fazendo, dispor de vigilantes ou guardas civis municipais no local para evitar abusos. Sempre há os recalcitrantes que não compreendem que espaços públicos pertencem a todos e precisam ser preservados para uso comum.