Editorial
Vantagem competitiva
Buscar opções mais seguras, com infraestrutura e condições ideais para cada negócio, é a melhor saída
A Região Administrativa (RA) de Sorocaba mostrou, mais uma vez, seu valor. Registrou em 12 meses, entre abril de 2021 e março de 2022, o maior crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. O levantamento foi divulgado pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).
É o segundo resultado consecutivo de liderança entre todas as regiões administrativas de São Paulo, o que confirma a evolução dos municípios e dos investimentos que toda hora aportam por aqui. Mais importante que esse crescimento é a diversidade de setores que procuram a região para se instalar. Como a variedade é grande, é mais fácil enfrentar as crises econômicas que atingem um ou outro segmento. A concentração de um determinado produto ou tipo de serviço acaba atrapalhando o desenvolvimento de toda uma área.
É o que aconteceu, por exemplo, com cidades como Americana e Franca, dependentes da indústria calçadista. Se o setor vai mal, tudo vai mal. E a queda nas vendas, provocada por dois anos de pandemia, foi avassaladora para a economia local, que agora luta para se recuperar.
Enquanto isso, quem apostou na diversidade, consegue retomar os negócios mais rapidamente. O PIB da Região Administrativa de Sorocaba cresceu 9,4% no período de 12 meses finalizado em março. Nesse intervalo, a RA de Sorocaba girou um total de recursos na casa de R$ 140 bilhões.
No levantamento anterior, de janeiro a dezembro de 2021 (ano inteiro) ante 2020, a alta do PIB da RA de Sorocaba também tinha sido a maior no Estado, de 9,7%. O PIB analisa todos os bens e serviços produzidos, a partir do desempenho dos principais setores da economia.
O desempenho da RA de Sorocaba superou outras regiões importantes do Estado, como Campinas que cresceu (5,8%), Santos (7,4%), Marília (7,1%) e Bauru (7%) e São Paulo (3,6%), considerando o período entre abril de 2021 e março de 2022.
Para o diretor regional do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Erly Domingues de Syllos, o papel das indústrias tem sido fundamental nesse no cenário de recuperação pós Covid-19. “Estamos avançando, cada vez mais, nos índices econômicos. No ano passado, nossa região teve 9,7% de alta no PIB, superando a China, por exemplo, que registrou cerca de 6% de crescimento. Isso se dá, dentre outros, pela facilidade que os empresários vêm tendo para poder investir na cidade. Consequentemente, com mais empregos gerados, movimenta a economia, melhora a arrecadação e resulta na entrega de mais qualidade na saúde, educação e segurança à população”, explica o diretor do Ciesp.
O presidente da Associação Comercial de Sorocaba, Hygor Duarte, também avaliou como positivos os resultados conquistados por Sorocaba e região nos últimos meses. “Hoje, vivemos um momento de retomada, em que, sem dúvida, o desejo por consumo favorece o comerciante”, observa o dirigente do comércio local.
E o reconhecimento da pujança da RA de Sorocaba não vem só dos dirigentes locais. O secretário da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo, Felipe Salto, em visita à cidade comentou o expressivo aumento de arrecadação que estamos vivendo.
“Acredito que vamos encerrar o ano (de 2022) acima do padrão observado em 2019. Em termos nominais, nós vamos passar. Já em termos reais, provavelmente também vamos passar valor de 2019. É reflexo de que a economia está em recuperação. Mas ainda tem muito o que fazer, precisamos de uma política focada em emprego”, concluiu o secretário.
Deixar para trás o drama vivido durante as restrições impostas pela pandemia é o sonho atual de todo investidor, seja do setor de serviços, do comércio ou da indústria. O dinheiro é curto e não há possibilidade de erro. Diante desse quadro, buscar opções mais seguras, com infraestrutura e condições ideais para cada negócio, é a melhor saída. E é exatamente isso que a RA de Sorocaba oferece nesse momento. A chegada constante de novos recursos prova essa tese e possibilita que as cidades cresçam cada vez mais, fortalecendo a economia do Estado e do País.