Sorocaba vem colhendo, nos últimos anos, ótimas notícias no campo econômico e social. Vira e mexe a cidade se destaca em algum indicador divulgado por instituições oficiais, agências de avaliação internacional e órgãos de imprensa. São notícias que enchem de orgulho quem nasceu na terrinha.

O mais recente levantamento, publicado pela revista Isto É em parceria com a agência de classificação de risco de crédito Austin Rating, mostra que Sorocaba está entre as cinquenta melhores cidades do País. Em alguns recortes, o resultado é ainda melhor.

Na pesquisa, Sorocaba destaca-se entre as melhores do Brasil em um total de 16 subcategorias, ficando na 17ª colocação no ranking geral dos Top 50 Municípios do País.

Nos indicadores econômicos, Sorocaba figura na 14ª colocação geral, mesma posição entre as cidades de grande porte. Nos indicadores de modernização, dentro do quesito mobilidade digital, Sorocaba aparece na 13ª colocação no ranking geral e na 9ª posição entre as maiores cidades brasileiras. Já, nos indicadores sociais, no âmbito da educação, o município figura na 27ª posição entre as cidades de grande porte e, no campo da responsabilidade social, fica na 11ª colocação.

Sorocaba ficou ainda na 7ª posição entre as melhores cidades do Estado de São Paulo considerando cidades de mesmo tamanho. O estudo levou em conta informações obtidas de 5.565 municípios brasileiros e usou metodologia própria da Austin, que adapta à realidade nacional parâmetros de referência no exterior. A análise que emprega o Índice de Inclusão Social e Digital (IISD), por meio do qual 281 indicadores são levados em consideração, avaliou tópicos relativos às áreas social, econômica, fiscal e digital.

Além de Sorocaba, outras 11 cidades da Região Metropolitana (RMS), aparecem na pesquisa, nas categorias municípios de médio e de pequeno porte. São elas: Boituva, Cerquilho, Itapetininga, Itu, Mairinque, Porto Feliz, Salto, São Roque, Tatuí, Tietê e Votorantim.

Entre os 11 municípios da RMS, destaque para São Roque, que foi a única da região a ser citada entre as 50 melhores cidades do Brasil no indicador social que avalia a área da saúde. O município aparece na 1ª posição entre as 50 melhores cidades de médio porte, no indicador avaliado.

Destaque também para Itu e Itapetininga no quesito indicador social sobre qualidade de vida, entre as 50 melhores cidades do Estado, Itu aparece na 4ª posição e Itapetininga na 7ª posição.

Já Sorocaba, no mesmo indicador social de qualidade de vida, aparece na 12ª posição entre as cidades do Estado mais bem avaliadas na pesquisa, e na 37ª posição entre as 50 melhores cidades do Brasil, na categoria grande porte.

Diante desse quadro, temos a certeza que a Região Metropolitana tem muito ainda a crescer. E esse movimento pode alavancar outras cidades do entorno.

Um exemplo disso está no último levantamento divulgado pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). O Produto Interno Bruto (PIB) da Região Administrativa (RA) de Sorocaba, formada por 47 municípios, foi o que mais cresceu no Estado de São Paulo em um período de 12 meses. A alta acumulada de abril de 2021 a março de 2022 é de 9,4%, totalizando R$ 139,862 bilhões. O resultado coloca a região como líder no ranking de elevação do PIB, entre 16 RAs de São Paulo e a média do próprio Estado. A Fundação considerou, especificamente, as informações sobre o PIB nominal, desconsiderando a inflação.

Sorocaba e região vem trilhando o caminho correto em busca de investimentos sem que a qualidade de vida da população seja afetada. Empresas de vários setores têm se instalado, gerando emprego e renda, respeitando o meio ambiente. Mesmo assim, alguns tópicos ainda deixam um pouco a desejar. O investimento em educação e cultura deve receber mais atenção por parte dos gestores públicos. Não basta o conhecimento formal oferecido pelas escolas, deve existir, também, uma gama de possibilidades que amplie o horizonte dos nossos jovens.

A saúde é um outro item que merece estar sempre no radar das autoridades. Não basta investir na medicina curativa, aquela que atende somente quem enfrenta algum problema clínico. É preciso cuidar, ao mesmo tempo, da medicina preventiva, evitando que a população sofra de males que poderiam ser evitados se fossem adotadas boas práticas de vida e de alimentação.

O cenário é positivo. Alguns acertos são necessários e esse ajuste fino é mais difícil de ser feito sem o auxílio da comunidade. Nossa voz deve ser sempre ouvida pelos governantes, para que consigamos construir a cidade dos nossos sonhos.