Buscar no Cruzeiro

Buscar

O prazer da crônica

18 de Dezembro de 2020 às 00:01

A crônica existe para dar prazer. Dos fatos de nosso cotidiano, miúdos ou graúdos, alegres ou tristes, é que se alimenta esse gênero literário que encontrou nas páginas dos jornais um terreno fértil para crescer e alcançar a grande simpatia do público.

Desde o século XIX, com o desenvolvimento da imprensa, ela veio criando jeito e temperos próprios na sua maneira de “mostrar o outro lado de tudo, dos palanques, das torres, dos eclipses, das enchentes, dos barracos, do poder e da majestade”, com disse Machado de Assis, um (também) gigante cronista.

É grande a responsabilidade do cronista no uso de sua liberdade pra falar de tudo, com pensamento arejado, com graça no encadeamento das palavras, e, por favor, com apaixonada curiosidade para buscar o sabor novo ou renovado com que temperar os assuntos de sua prosa.

Nisso tudo está a fonte de prazer de todos nós, leitores. Trazendo a conversa para o nosso território eu digo que o Cruzeiro do Sul tem dado boas oportunidades de satisfação de nossa expectativa de saborosas leituras de crônicas por meio de variadas colunas.

Indaga o cronista e professor João Alvarenga a respeito de sua coluna aqui no Cruzeiro; “será que a crônica, antes a ‘alma’ do jornal, ainda desperta interesse? O tempo de vida útil desta coluna dirá.”

Eu digo: Sim, desperta. E terá longa vida, meu caro. E com nossa gratidão ao Cruzeiro por dar espaço às crônicas. E a você, com quem temos um encontro semanal de diálogo inteligente e prazeroso, dada a fina categoria de seus textos.

DAVI DEAMATIS - JORNALISTA

DO FACEBOOK

Hospitais do interior têm filas para internação

Onde foi parar o hospital de campanha?

TÂNIA CULBERT

Se o povo brasileiro continuar se aglomerando da forma que está, infelizmente, a tendência é só piorar.

OSANA CAMARGO

Vamos nos cuidar ficando em casa, se possível. Esse vírus vai matar muita gente. Sair de casa só se for necessário, se cuidem.

FATIMA OLIVEIRA