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Mais médicos

07 de Dezembro de 2018 às 00:01

Li atentamente o artigo “Precipitação’’,neste jornal,datado de 1/12/2108,e quero fazer algumas ponderações à respeito. O autor do artigo,deixou bem clara a sua opinião a respeito do “Mais Médicos”, imputando ao presidente eleito a responsabilidade pelo cancelamento do programa, com a respectiva saída dos médicos cubanos do Brasil, agravando com isso, a já desassistida Saúde Pública Brasileira. Profundo conhecedor da semântica e da retórica,classificou o episódio como uma “grave inabilidade diplomática” a fala do presidente a respeito do contrato feito entre Brasil e Cuba, contrato esse recheado de (por enquanto) segredos quanto à sua legalidade.

O presidente Bolsonaro expôs suas dúvidas a respeito do assunto, e disse o que pretendia fazer quando fosse empossado no cargo. Isso envolve dinheiro público, e saber das coisas faz parte de suas obrigações. Não partiu do presidente a ordem para cancelar o programa e mandar os médicos embora, mas sim, do governo ditatorial de Cuba, que (na minha opinião, que pode ser contestada por qualquer brasileiro) sabendo como as coisas foram feitas, resolveu abandonar o programa.

Apesar do escrito primoroso,esqueceu o autor do artigo de comentar de quem partiu a ideia do cancelamento do programa, mesmo porque, o presidente Bolsonaro ainda não assumiu o governo, não tendo, portanto, autoridade legal para fazer isso.

Eu pergunto,onde estavam essas pessoas para defenderem a Constituição quando o governo fez o que fez dentro e fora da nação? Onde estavam essas pessoas,quando lá em 2003 Waldomiro Diniz, assessor do condenado Zé Dirceu (Casa Civil) estorquia o conhecido Carlinhos Cachoeira para beneficiar ’’um amigo’’ ? Onde estavam essas pessoas quando o condenado Lula, em sua 1ª reunião como Presidente com líderes mundiais, onde todos usavam em suas lapelas o brasão de seus países,ele usou o brasão do seu partido? Onde estavam essas indignadas pessoas quando Lula perdoava dívidas de países,desfalcava a economia, destruía a estrutura do País, zerava a dívida externa como num passe de mágica, transferindo-a para a dívida interna? Onde estavam esse ferozes defensores da Constituição, quando amigos e parentes do condenado enriqueciam a olhos vistos,sem renda para tal? Onde estavam esses defensores da Pátria, a Educação era destruída,quando as estradas se acabaram,quando os hospitais públicos passaram a recusar doentes porque não tinham nada para ajudá-los? Oras bolas,façam me um favor: vão plantar batatas.

JAIRO VIEIRA