Peço vênia ao D. Redator autor do editorial de 28/05/20 - Página 3 - do nosso jornal Cruzeiro do Sul, para tecer algumas considerações sobre a desastrosa conduta político-social praticada pelos nossos atuais vereadores e prefeita sorocabanos, estampadas em referido editorial e até em edições passadas.

Com efeito:

"O pior pecado é a falta de amor e caridade, a terrível indiferença àqueles no limiar do sistema social, que estão expostos à exploração, à corrupção, à DOENÇA E A MORTE, sem assistência". Madre Tereza.

Essas palavras de Madre Tereza de Calcutá nos obrigam a fazer uma pergunta embaraçosa aos nossos políticos (prefeita - vereadores), em por que negar o ato de DOAR sob pretexto de inconstitucionalidade? Aliás, não explicitada em momento algum de suas manifestações, apenas alegações vazias, esparsas e improcedentes, sem quaisquer suportes jurídicos e morais que as ampare!

Entrementes, respeitosas entidades civis e empresas sorocabanas doam vultosas benemerências materiais e financeiras às campanhas assistências da Covid; logo não vemos ilegalidade alguma em Câmara Municipal ou entidade jurídica pública também destinarem verbas próprias ou orçamentárias para tal finalidade e em especial às pandemias ou análogas.

Por outro lado, face ao aspecto emergencial da empreitada, nada obsta que os mesmos políticos DOEM (dinheiro ou bens) às instituições encarregadas do amparo e tratamento destas enfermidades, como assim a sociedade em geral tem feito; é o que nos informa o próprio editorial; cujo valor seria, ao menos uma parte, abatível do imposto de renda.

Aliás, informa-nos o editorial em apreço, que outras Câmaras Municipais e Assembleias já tomaram estas iniciativas com suporte nos cofres públicos das respectivas localidades, à razão de 30% da remuneração de vereadores, deputados e comissionados.

A sociedade civil sorocabana certamente saberá dimensionar, no momento próprio, atitudes e condutas político-sociais de seus parlamentares na vigência do mandato, os quais indiretamente negaram o direito ao leito aos menos favorecidos, que lhes permita morrer com uma certa dignidade.

Para não alongarmos mais, assim como abrimos queremos encerrar estas manifestações, reiterando que:

"O pior pecado é a falta de amor e caridade, a terrível indiferença àqueles no limiar do sistema social, que estão expostos à exploração, à corrupção à DOENÇA E A MORTE, sem assistência" Madre Tereza.

DR. TIBERANY FERRAZ DOS SANTOS