Editorial sobre a Raposo
Em relação ao editorial “Para as calendas”, publicado em 11/12 neste jornal, a Secretaria de Logística e Transportes (SLT) esclarece que em nenhum momento, seja qual for a demanda, esquiva-se de enfrentar qualquer problema constatado em sua área de atuação. Tampouco deixa de aprofundar discussões em torno de possíveis soluções que possam melhorar o amplo universo logístico que abrange nosso Estado, e muito menos cogita transformá-las em peças eleitoreiras, conforme sugere levianamente o texto publicado.
Esta Secretaria mantém contínuas tratativas com a concessionária da rodovia Raposo Tavares e também com a agência reguladora, a Artesp, no sentido de solucionar questões importantes para a região, como por exemplo o acesso ao Hospital Regional de Sorocaba. O objetivo, claro, é concluir o mais rápido possível esses entendimentos. No entanto, como a maioria dos casos refere-se a obras que não estão previstas no contrato de concessão, a resolução requer estudos jurídicos e técnicos no sentido de atender não apenas aos justos pleitos aqui tratados, mas também primar pelo zelo com o erário público.
Desde que assumiu, em janeiro de 2019, a Secretaria de Logística e Transportes tem firmado compromissos fundamentados em bases técnicas e econômicas responsáveis. O assunto pautado pelo editorial não foge a essa realidade. No sentido de buscar soluções efetivas que possam ampliar o conforto e a segurança dos nossos usuários, a pasta tem executado um trabalho conjunto com as várias frentes envolvidas nesta importante demanda, e certamente viabilizará o melhor projeto possível para todos, a exemplo do que vem realizando no decorrer do ano, inclusive como mostram reportagens do próprio “Cruzeiro do Sul”.
SECRETARIA DE LOGÍSTICA E TRANSPORTES
Nota da Redação: A carta-resposta da Secretaria de Logística e Transportes é uma prova inconteste de que o editorial do jornal Cruzeiro do Sul (Para as calendas, 11/12) não sugeriu “levianamente” coisa alguma, como diz o texto. Na verdade, a Secretaria reafirma que manterá tratativas com a Artesp para que esta solucione a questão do acesso do novo Hospital Regional. Quanto aos demais acessos e alças o texto afirma que “a maioria dos casos refere-se a obras que não estão previstas no contrato de concessão”. É exatamente disso que tratou o editorial, sugerindo inclusive um aprofundamento na discussão e se for o caso, que sejam feitas alterações no contrato de concessão para que obras que poderão salvar vidas sejam realizadas.