Um pequeno e simples objeto, quando não usado fica inútil e desprezado em uma caixinha, até alguém necessitar de seus serviços, aí aquele pedacinho de aço se torna um gigante, nas mãos de pessoas que tenham o dom de fazê-la gigante. Como as grandes costureiras, de um renomado atelier, ou ainda nas mãos simples da vovó, colocando um remendo novo em uma roupa velha. Tem agulha de tricô, agulha de sutura, que costura a pele das pessoas, agulha do terror das crianças e de alguns marmanjos, agulha de injeção. Agulha das seringas dos diabéticos, dos usuários de drogas e muitas outras agulhas, umas usadas para salvar, outras usadas para destruir vidas.

A última agulha de que quero falar é a agulha usada por pessoas insensatas de ambas as partes, que talvez por vaidades, a usam para mutilar corpos, é a agulha do tatuador. Quantas aberrações. Moças novas com suas pernas, costas e outros lugares do corpo com as manchas da mutilação de uma pele perfeita que a própria natureza vai, com o tempo, como todas as coisas, desgastar. E como vão ficar com as manchas da agulha mal usada? Será que depois da euforia não veio o arrependimento? Qual a finalidade de tudo isso, tornando as pessoas expostas nas ruas como verdadeiros outdoor humano perambulando pelas ruas? Amanhã aquela lida pele transformada em igual aparência, desculpe citar os dois animaizinhos lindos, na pele de um sapo ou jacaré. “Não sabeis vós que seu corpo é um templo do Espírito Santo”.

APARECIDO PEDROSO MACHADO

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Descarte de livros didáticos causa indignação em Sorocaba

Não sou especialista no assunto, mas mesmo que os livros tenham algum tipo de prazo de validade, ainda sim poderiam ser usados para talvez quem sabe alfabetizar quem não tem dinheiro ou oportunidade de frequentar uma escola. Sei lá poderiam ser doados pra alguma Ong, enfim...

DIEGO L. FERNANDES