Do Leitor
Professor, herói da sociedade!
Sr. editor,
Tempos atrás era muito esperado nas famílias ter um professor entre os filhos. Era a profissão das letras, do conhecimento, da cultura, da informação. As pessoas tinham orgulho em dizer que o filho ou filha era professor ou professora.
O tempo foi passando e vieram muitas, mas muitas, outras profissões. A de professor não ficou mais para quem tinha, de fato, aptidão. Virou uma profissão comum, como tantas outras.
Aumentaram os números de escolas e de alunos. Foi se modificando, também o modo, a maneira de ensinar.
A escola tradicional, caracterizada por uma hierarquia, com diretor, coordenador e professores -- ocupando lugares de poder --, foi dando lugar às escolas democráticas, mais abertas ao diálogo, como muitos querem atualmente.
Tempos atrás as escolas eram consideradas a segunda casa do aluno. O professor era considerado uma espécie de pai ou mãe, merecendo um grande respeito.
O ensino de tempos atrás, do qual fiz parte, era um ensino das coisas práticas, da vida coletiva, focada na sobrevivência e no conhecimentos dos padrões culturais.
Antigamente -- parece distante! --, os pais exerciam ao máximo a sua autoridade na educação dos filhos. Atualmente, diante do poder crescente dos filhos, estão se desobrigando do educar, passando essa responsabilidade para a escola. Com isso, os professores estão perdendo o foco de atuação.
Hoje não se tem só o quadro negro, lousa e giz para passar a informação, o conhecimento... Tudo mudou muito rápido. As ferramentas, agora, são outras. Os instrumentos digitais estão disponíveis para serem usados com toda a informação que o aluno já possui, por meio do conhecimento tecnológico, fazendo o professor filtrar essa informação e utilizar na sala de aula.
Os dois, professor e aluno, devem, no ambiente escolar, estar em sintonia, tornando o ambiente agradável e prazeroso para que ensino-aprendizagem aconteça.
Professor mediador, aluno colaborador.
Parabéns professores, heróis da sociedade!
MARY DANTAS AGOSTINELI