Do Leitor
O imposto nosso de cada dia
Sr. editor,
Chama a atenção o editorial deste domingo, 5 de março, quando se refere à inadimplência do IPTU. Contudo, se o valor cobrado fosse menor, haveria uma grande chance de diminuir a falta de pagamento. Essa é a teoria da curva de Laffer: quanto maior, o imposto maior a sonegação. Os governos, nas três esferas, não se preocupam em reduzir despesas, apenas em aumentar a receita. Assim, a maioria da população trabalha cinco meses por ano, apenas para pagar impostos. E a contrapartida em serviços de educação, saúde e segurança tem piorado a cada ano. Porém, os gastos públicos aumentam sem parar, fazendo com que a arrecadação cubra apenas o custo da máquina estatal, não sobrando quase nada para investimentos e obras. Na contabilidade existe duas colunas, a Receita e a Despesa. A empresa privada que não se preocupa com o equilíbrio de ambas acaba em falência. Mas, o setor público parece desconhecer esta regra de ouro e o resultado da má gestão sempre é pago pelo povo.
LUIZ ANTÔNIO VIDEIRA
O valor do pênalti
Sr. editor,
A penalidade máxima é a correção de uma jogada de gol, que foi interrompida de maneira irregular. Tão importante que “filósofos do futebol”, como “Neném Prancha” e outras inúmeras figuras folclóricas do futebol brasileiro, proferiram frases como: “O pênalti é tão importante, que teria que cobrado pelo presidente do clube” ou, ainda, “Jogador que perde um pênalti tem que ser substituído imediatamente” etc. etc. Para aquilatar-se o quanto vale um pênalti, basta lembrar que o São Bento caiu da Série A do Paulistão porque, num jogo recente, um dos seus atletas perdeu um pênalti e o clube deixou de somar três pontos que o classificariam para a próxima etapa. Tal penalidade máxima custou a perda de um temporada de futebol e das rendas resultantes. Resta-nos lamentar essa desclassificação do nosso Azulão.
JUSTO PENTEADO CHACON