Do Leitor
A história dos ipês
Deus fez uma das mais lindas árvores que dá cor ao inverno
Quando Deus estava preparando o mundo, se reuniu em uma tarde com todas as árvores. Ele pediu para que cada uma escolhesse a época em que gostaria de florescer e embelezar a Terra. Foi aquela alegria. Outono, verão, primavera, diziam! Porém, nenhuma escolhia o inverno. Deus parou a reunião e perguntou: “Por que ninguém escolhe o inverno?” Cada uma tinha sua razão. Muito seco! Muito frio! Muita queimada! Então Deus pediu um favor. “Eu preciso de pelo menos uma árvore que embeleze o inverno, que seja corajosa para enfrentar o frio, a seca e as queimadas, e no frio embelezar o mundo”. Todas ficaram em silêncio. Foi então que uma árvore quietinha, lá no fundo, balançou as folhas e disse: eu vou! E Deus, com um sorriso, perguntou: “Qual o seu nome minha filha?”. Me chamo Ipê, Senhor.
As outras árvores ficaram espantadas com a coragem do Ipê em querer florescer no inverno.
Então Deus respondeu: “Por atender a meu pedido, farei com que você floresça no inverno não só com uma cor. Para que também no inverno o mundo seja colorido. Como agradecimento, terás diferentes cores e texturas, sua linhagem será enorme”. E assim Deus fez uma das mais lindas árvores que dá cor ao inverno. Por isso temos os ipês branco, amarelo, amarelo do brejo, amarelo da casca lisa, amarelo do cerrado, rosa, roxo, roxo bola, roxo da mata e púrpura. Que sejamos como os ipês, que saibamos florir nos invernos da vida! E sejamos gratos a Deus por tudo.
ANA LUCIA BORMANN
Pela pluralidade de opiniões!
Ainda com respeito às manifestações do dia 7 de setembro, só me resta lamentar o desperdício de dinheiro público! No meu modesto entendimento, foi uma antecipação da campanha eleitoral de 2022! Uma pena, enquanto temos milhões de desempregados, muitos deles passando fome. Estranhei também a postura do jornal em não repercutir as manifestações contrárias ao presidente (que de fato não foram tão representativas) e torço e rezo para que a linha editorial do jornal se mantenha como sempre foi, completamente afastada e independente de cunho partidário! Também notei a ausência da coluna do William Waack, em contraponto à coluna sempre publicada do Alexandre Garcia. Acho que essas opiniões fazem falta para que o leitor possa tirar suas próprias conclusões. Mas não é por causa disso que vou deixar de ler diariamente o nosso querido jornal!
JOÃO AMÉRICO G. PELLINI