Acordar pela manhã, perceber a casa já invadida pelos ruídos originados pela sua arrumação para mais um dia de vida familiar, levantar-se, encontrar pais e irmãos e unir-se a eles ao redor da mesa do café é uma satisfação ímpar que o Pai celestial reservou há muitos de nós.

Esses momentos de comunhão fraterna são, para alguns, lembranças do passado; para outros, ações da hora presente, renovadas a cada dia e, para muitos, uma mistura das duas coisas: evocação dos cuidados paternos e maternos entremeadas com suas próprias ações, no aqui e agora.

Louve ao Pai celestial, no dia que amanhece e lhe concede a oportunidade de fazer, das horas seguintes, momentos a serem inscritos entre os mais alegres de sua vida, de que o Eterno participa em plenitude.

Peça para que todos consigam, de algum modo, estruturar ao redor de si uma família em que o cansaço da luta não seja empecilho à celebração da vida, na qual sempre se possa vivenciar a partilha do amor e do pão.

Conduza-se, ante os seus e com eles, com a serenidade, a tolerância e a compreensão necessárias a evitar que, em algum momento, os ruídos vindos de fora se sobreponham à fraternidade, desfigurando-a. A família não é poupada de intempéries, mas deve encontrar meios e modos de sobreviver a elas. Os confrontos de toda ordem em algum momento cessam, mas ela subsiste e jamais podemos permitir que esses enfrentamentos, dos quais algum dia haveremos de rir, criem barreiras intransponíveis àqueles que queremos ter, em todos os momentos, dentro de nossos corações.

“(...) o Senhor, seu Deus, está em seu meio; ele é um Salvador poderoso. Ele se agradará de vocês com exultação e acalmará todos os seus medos com amor; ele se alegrará em vocês com gritos de alegria! ”

Sofonias 3:17

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