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‘Uma mulher em guerra’ hoje na Fundec

01 de Novembro de 2019 às 00:01

‘Uma mulher em guerra’ hoje na Fundec Halla: é ativista verde por amor à natureza e ao ser humano. Crédito da foto: Divulgação

Nildo Benedetti - [email protected]

A ONU criou, em 1972, o Programa ONU Meio Ambiente, com o objetivo de coordenar vários órgãos daquela organização internacional para a preservação do meio ambiente global. Atualmente suas prioridades são os aspectos ambientais das catástrofes e conflitos, a gestão dos ecossistemas, a governança ambiental, as substâncias nocivas, a eficiência dos recursos e as mudanças climáticas. Na lista dos órgãos ativos da ONU para ajudar o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável estão, entre outros, o Banco Mundial, os programas de Desenvolvimento Industrial (Unido), de Agricultura e Alimentação (FAO), de Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), de Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

Em 1983 a ex-Primeira Ministra da Noruega Gro Harlem Brundtland foi convidada pela ONU para criar e presidir a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento. Em 1987, a Comissão Brundtland, como ficou conhecida, publicou um relatório inovador, “Nosso futuro comum”, em que afirmava que em um mundo onde a pobreza e a desigualdade são endêmicas estará sempre propenso a crises, incluindo as ecológicas; e que o desenvolvimento sustentável requer que as sociedades atendam às necessidades humanas tanto pela produção como pela garantia de oportunidades a todos.

O resultado de todas essas ações é que na atualidade existe no mundo preocupação generalizada com o meio ambiente e com a desigualdade. Uma das concorrentes ao Nobel da Paz de 2019 foi a ativista juvenil sueca Greta Thunberg. Seu discurso apaixonado e contundente na Convenção da ONU sobre o clima despertou grande admiração e repercussão no mundo todo, embora fosse criticado por alguns -- e nem sempre com o respeito que seria de esperar.

A Islândia, onde transcorre o filme “Uma mulher em guerra” e onde nasceu o diretor Benedikt Erlingsson, é um país europeu formado por ilhas, situado no oceano Atlântico Norte, entre a Noruega e a Groenlândia. Sua população é de metade da de Sorocaba e sua área é de menos da metade da do estado de São Paulo. Tem uma paisagem com vulcões, fontes termais, parques nacionais de proteção e é ponto de destino de turistas.

O filme retrata a batalha de uma mulher, Halla, contra a indiferença das autoridades islandesas frente ao aquecimento global e à poluição que a indústria de alumínio local ocasiona. Ela atua clandestinamente cortando as linhas de energia para sabotar as atividades da fábrica. A polícia procura identificar e prender a incógnita ativista verde, chamada de “A mulher da montanha”. A caçada se faz por agentes especiais que utilizam drones e recursos militares.

Em sua vida cotidiana, Halla é regente amadora de um coral misto de adultos. E então ocorre que ela recebe a notificação de uma agência da Ucrânia de que uma criança está à sua disposição para ser adotada -- atendendo a um pedido que ela formulara há vários anos. Antes de viajar para aquele país, resolve fazer um último atentado contra a linha de transmissão de energia elétrica.

Serviço

Cine Reflexão

“Uma mulher em guerra”, de Benedikt Erlingsson

Hoje, às 19h

Sala Fundec (rua Brigadeiro Tobias, 73)

Entrada gratuita