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Tenha os olhos no para-brisas

30 de Agosto de 2018 às 08:41

O retrovisor ministra informações valiosas ao motorista. Tudo aconselha que este, ao percorrer as ruas, o consulte a curtos intervalos. Assim fica sabendo se pode ultrapassar, mudar de faixa de rolamento ou dobrar a esquina sem causar desastre.

Elas são lampejos importantes e funcionam como contrapontos de outras, essenciais e constantes, que o condutor obtém mantendo os olhos no para-brisas, as quais lhe permitem seguir adiante.

Os muitos passos que você já deu, percorrendo sua linha do tempo, trouxeram-no até aqui e o levaram a ser o que é. É bom que possa falar dos tempos idos com alegria, lembrar os colegas de infância, a turma do colegial, as amizades feitas nos locais em que trabalhou ou na faculdade de que foi aluno. Preserve essas recordações no escaninho do seu coração. Visite-as a intervalos maiores ou menores e as mantenha sempre vivas.

Só não deixe as rememorações assumirem o comando do seu viver, distraindo-o do que, aqui e agora, se passa à sua volta. Os carreiros de tempos idos diziam que é para a frente que o carro canta. É mesmo.

Priorize os dados que chegam pelo para-brisa: as pessoas que, no dia de hoje, você pode cumprimentar por uma vitória recém obtida ou pelo aniversário que estão festejando; confortar por alguma perda sofrida ou encorajar para que possam vencer algum obstáculo. Use a possibilidade de dirigir-lhes uma palavra de estímulo ou, no mínimo, desejar um bom dia.

O passado é estável e imutável. O hoje se acha em construção e o Senhor espera que você use o melhor de seu talento para formatá-lo.

“(...) esquecendo-me do que fica para trás e avançando para o que está adiante, corro em direção à meta, em vista do prêmio ao chamado do alto, prêmio que vem de Deus em Cristo Jesus.”

Carta aos Filipenses 3:13-14

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