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Sem ódio nem omissão

26 de Agosto de 2018 às 13:30

Confira a coluna Reflexão, de Geraldo Bonadio

Viver sob o mesmo teto, trabalhar na mesma empresa, congregar numa mesma igreja ou interagir com vizinhos de bairro ou condomínio reclama contínua observância do respeito mútuo. Santo remédio, ele previne atritos, cura mágoas e sustenta a paz.

Infelizmente esse padrão ideal de coexistência acha-se, com frequência, exposto aos impactos decorrentes dos exageros de uns e da hipersensibilidade de outros, o que reclama consenso sobre a melhor maneira de se descascar o abacaxi.

Em nenhuma circunstância é admissível entregar o comando de nossas atitudes ao rancor. Tão pouco é aceitável fazer de conta que o erro não existiu, o direito não foi lesado e a consideração mútua não saiu machucada.

Quando você se descobrir às voltas com uma situação assim constrangedora, busque auxílio na Palavra. Ela o ajudará a definir uma trilha correta em meio à selva das paixões.

Quem se desviou do rumo deve ser exortado a retomá-lo, com firmeza e cordialidade. Importa, porém, fazê-lo sem gritos ou gestos ameaçadores, pois uma coisa e outra mais não fazem que aprofundar ressentimentos. Igualmente, há que se deixar claro que a correção é para valer e a mudança de atitude indispensável.

Confrontado por alguma situação desse tipo, tenha em mente que seu objetivo é o de recompor a harmonia sem destruir aquele que errou o tom ou o compasso.

Descarte a pose de xerife. Nada atrapalha tanto quanto valer-se da situação para mostrar quem manda no pedaço. Tampouco cerre os olhos fingindo não ver o dano a ser reparado. Isso equivaleria a incentivar a transgressão e destruir a coexistência. Busque, no Senhor, coragem e equilíbrio para reagir ao desafio na medida certa e promova a justiça sem se render ao ódio.

“Não tenhas ódio de teu irmão em teu coração; corrige lealmente teu próximo para não incorrer em pecado por causa dele.”

Levítico 19:17 Bíblia de Aparecida