A pessoa que desenvolve suas atividades com satisfação; vê as tarefas a cumprir não como um castigo do qual gostaria de escapar e sim como possibilidade de aliviar o fardo suportado pelos que se acham à sua volta; acolhe os que a ela se dirigem com um semblante sereno, ouvidos atentos e mãos prontas para trabalhar é uma bênção de Deus para seus irmãos em humanidade.

Ela não faz o que precisa ser feito de mau humor, ainda quando o trabalho a encarar seja árduo e volumoso, nem se esquiva de, após cumpridas as obrigações, celebrar com os companheiros de jornada os avanços obtidos.

Em tudo na vida há uma sequência implícita de atitudes a serem adotadas. O jogador de futebol tem todo direito de comemorar a vitória da equipe, mas seria um completo insensato se desse murros para o ar antes de a bola penetrar a meta adversária.

O trabalho não é adversário do júbilo, os afazeres não excluem as alegrias, o cansaço da obrigação cumprida suscita mais sorrisos de contentamento que dores musculares, a concentração exigida para resolver questões difíceis tem como contrapartida a distensão que permite cantar, sorrir e abraçar com excelentes motivos.

A maturidade não torna ninguém ranzinza; dota aquele que a conquistou de discernimento suficiente para sorrir quando o sorriso tem cabimento e se entristecer quando o malogro machuca e precisa ser posto para fora.

Viver a vida com seriedade é coisa bem diferente do que estar sempre insatisfeito consigo, com o mundo e com tudo o que acontece ao nosso redor.

Ela é tanto mais oportuna e desejável quanto maior e mais ampla seja a dose de autoridade que o Senhor colocou em suas mãos.

“Como é triste a terra governada por uma pessoa imatura, cujas autoridades fazem banquetes logo de manhã.”

Eclesiastes 10:16

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