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Cresça e mostre que é do bem

03 de Outubro de 2018 às 09:20

Estabelecer parcerias, alianças e sociedades é uma boa maneira de somar forças e multiplicar resultados. Só que nem sempre isso é possível. Não há como juntar, numa mesma empreitada, a saúde e a doença, a luminosidade e a escuridão. São realidades divergentes que não podem coexistir.

Nem dá para fazer sociedade entre a verdade e a mentira, o aperfeiçoamento e a degradação, a saúde e a doença, o avanço e o atraso, a fidelidade e a traição, pois elas são antagônicas e excludentes. Onde uma chega, a outra vai embora.

O Senhor, no entanto, é paciente, em relação ao apartamento final de sentimentos, atitudes, pensamentos e modos de vida fragmentados. Ele sabe, melhor do que ninguém, que a passagem da noite escura para o dia radioso se faz de maneira gradual; o abandono do vício e a adesão à virtude é, para muitos, uma estrada tortuosa e cheia de meandros, envolvendo avanços e recuos; a propensão para os malfeitos sujeita as pessoas a quedas feias e, por vezes, recorrentes.

Quer isso dizer que, em certas circunstâncias ele tolera a abominação? De modo algum. Significa, apenas, que a cada insucesso importa admitir o fracasso e, ato contínuo, retornar, com discernimento e presteza, ao caminho que leva à vitória. Deus nos dá tempo para isso. Quanto? Só ele sabe.

“(...) os empregados procuraram o patrão e disseram: ‘Senhor, não semeaste boa semente em teu terreno? Donde vem, então, o joio. Respondeu-lhes: ‘Foi algum inimigo que fez isto!’ E os empregados perguntaram: ‘Queres que arranquemos o joio?’ O patrão respondeu: ‘Não! Para que não suceda que, ao colher o joio, arranqueis também o trigo. Deixai que os dois cresçam junto até a colheita (...).”

Evangelho de Mateus 13:27-30

Bíblia de Aparecida