O trabalho grupal só é bem-sucedido quando, antes de definir o primeiro objetivo ou emitir qualquer comando, aquele que está à frente do coletivo, com a obrigação de articular e integrar os esforços de cada um, tiver uma noção muito clara de que pessoas não são objetos. Uma caixa de refrigerantes ou de clips reúnem objetos tão iguais quanto possível. Uma equipe soma individualidades, pessoas completamente diferentes umas da outras, física, intelectual e emocionalmente.

Alguns do grupo são proativos. Você tira a trava, afrouxa o freio e eles se põem em movimento. Outros, ainda que muito qualificados, só estartam depois de serem informados sobre o que se aguarda deles.

Prestando atenção, identificará os que, pelo jeito, nasceram cansados e carecem de uma exortação a fim de girarem a chave de ignição. Inversamente, há os incansáveis. Estes precisam ser alertados de que a tarefa acabou e eles devem relaxar e refazer as energias.

Os extrovertidos, não encontrando alguma barreira de contenção, tornam-se espaçosos em excesso e invadem o território do vizinho. Os tímidos, qual um caracol, afundam dentro da própria casca. Se não instigados, permanecem o tempo todo falando consigo mesmos.

As diferenças individuais são queridas e valorizadas pelo Altíssimo. Se as ignorar, você será derrotado. Aproveite-as todas, harmonizando-as e fazendo de cada cooperador um parceiro e seu êxito será retumbante.

O líder não é um milagreiro. A equipe se constrói na paciência, na perseverança, na firmeza temperada pela compreensão e na cordialidade que não se despe da autoridade. Se, como um bom regente, organizar e afinar naipes e vozes, encantará a todos com o som do triunfo.

“(...) irmãos, aconselhem com firmeza os preguiçosos, deem coragem aos tímidos, ajudem os fracos na fé e tenham paciência com todos. ”

1ª Carta aos Tessalonicenses 5:14

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