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11 de Setembro de 2018 às 08:59

O ser humano, inquieto e questionador por natureza, busca, incessantemente, transformar e aprimorar tudo quanto se acha à sua volta. Tende, por isso mesmo, a recusar o prato feito, a solução pré-definida, o modo único e definitivo para lidar com os desafios que a vida coloca à sua frente.

Aquele que cerceia as buscas que o coração incita a pessoa a fazer, restringe as possibilidades de escolha de seus semelhantes a um elenco mínimo de alternativas e, a todo momento, invocando perigos presentes unicamente em sua imaginação, reduz as opções a que o outro tem direito, será, inevitavelmente, considerado um opressor e, por isso, tornar-se-á alvo de rejeição e desprezo.

A inquietude não é fator de risco e sim mecanismo essencial ao crescimento, ao alargamento de horizontes, à busca mais eficiente dos interesses próprios e da comunidade. É parte do equipamento essencial da pessoa humana que o Pai, em seu infinito amor pelos humanos, colocou dentro de cada um deles.

Esteja pronto a orientar os que se iniciam neste ou naquele campo do estudo, da pesquisa e do trabalho. Tenha, porém, grande cuidado para não se tornar um fator de atrofia e diminuição das possibilidades de progresso de seus filhos, alunos, companheiros de ideal ou liderados.

O Eterno não erigiu barreiras à capacidade de criar, aperfeiçoar, inovar, adaptar e melhorar daqueles a quem chamou a povoar o mundo. Com que autoridade pode alguém, tão vulnerável a imperfeições quanto os outros, proclamando o dogma de que muros são preferíveis a pontes, multiplicar barreiras ou dificultar escolhas?

Aquele que respeita a liberdade de todos e de cada um entoa um dos hinos de louvor que o Altíssimo mais gosta de ouvir.

“Peçam e lhes será dado; busquem e acharão; batam e a porta será aberta para vocês. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra e a quem bate, a porta será aberta. ”

Evangelho de Mateus 7:7-8

Nova Almeida Atualizada