Quando o motorista precisa chegar a um determinado endereço, num bairro cuja trama de ruas e avenidas desconhece ou conhece apenas parcialmente, liga o GPS e segue as indicações.

Várias vezes, durante o itinerário, as diretrizes geradas pelo equipamento afrontam o que lhe pareceria correto: em vez de prosseguir por uma via pela qual transitou, em busca de outro destino, enveredar por um caminho que, de em aparência, exigirá mais tempo para ser percorrido. Ao final, entretanto, acaba por admitir que a rota sugerida o desviou de semáforos que reclamariam longas paradas, ruas em obras e pontos de estrangulamento que colocariam à prova os seus nervos.

Do mesmo modo, ao rastrear os núcleos de redistribuição fixados pelos Correios, para a entrega de uma mercadoria comprada pela Internet, discute consigo mesmo sobre o acerto da logística adotada, mas, afinal, termina por receber a encomenda em menos tempo que o prometido.

A fé tem, igualmente, a sua logística. Quando você submete a Deus os seus anseios, ele, tendo em vista o seu objetivo final -- que é sempre o de conseguir que a paz reine em seu coração -- estabelece os caminhos mais adequados para que a bênção necessária o alcance.

Cabe a ele, e não a você, fixar os meios e modos pelos quais isso acontecerá. Apresentada, pois, a sua necessidade, dê graças pelo amor incondicional que ele lhe dedica e ponha de lado a inquietação. Ninguém conhece com maior precisão os rumos melhor ajustados ao fim pretendido ou as etapas necessárias à realização do que for melhor para você.

Pacifique, pois, a sua alma. A logística da fé pode surpreendê-lo, mas invariavelmente se mostra acertada.

“Não vos inquieteis com nada; mas apresentai a Deus todas as vossas necessidades pela oração e pela súplica, em ação de graças. Então a paz de Deus, que excede toda a compreensão, guardará vossos corações e pensamentos, em Cristo Jesus.”

Carta aos Filipenses 4:6-7

A Bíblia de Jerusalém