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João Alvarenga

2+0+2+4 = 8

Segundo, os numerólogos, o 8, além de representar a ideia de ‘infinito’; ou seja, infinitas possibilidades de conquistas, também está associado à ideia de poder

30 de Dezembro de 2023 às 22:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
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Estimados leitores, não se espantem com o título do artigo que encerra o ciclo de textos de 2023 em que, ao longo de doze meses, neste espaço dominical, tratamos de vários assuntos de interesse da sociedade sorocabana, sempre com a finalidade de promover uma reflexão, sem impor ideologias ou ideias preconcebidas. Assim, a sequência de números acima também não é fruto delírio; mas, objeto de uma curiosidade que mais à frente será esclarecida.

Antes, é imperativo observar que, sempre na ‘virada do ano’, nos tornamos mais sensíveis quanto ao futuro. Assim, voltamos nossa atenção para um tema inevitável: as previsões para o ano vindouro. Aliás, isso faz parte da nossa cultura popular. E, cada um, a seu modo, dá um jeitinho para descobrir como será o amanhã? Ou seja, recorremos às cartas do tarô, ao baralho cigano, à astrologia e a numerologia, a fim de espiar os dias que virão. Afinal, o que podemos esperar de 2024? Então, hoje, trataremos desse assunto num exercício lúdico de ‘futurologia’.

Logo, devemos entender que, segundo a numerologia cabalística, o número 8 será o regente do novo ano que se avizinha. Talvez, o leitor se questione o que isso significa? Estudiosos observam que se trata uma ferramenta espiritual oriunda das antigas civilizações, como os hebreus e os egípcios. Os cabalísticos acreditam que cada número tem um significado vibracional único e profundo que influencia no destino das pessoas.

Desse modo, os especialistas em numerologia acreditam que 2024, cuja soma resulta em 8, apesar dos desafios inerentes a qualquer tempo, será positivo em vários aspectos, pelo fato de ser um número par. Há uma crença de que os anos ímpares apresentam mais desafios para a humanidade, haja vista os vários conflitos que fizeram parte de 2023, cuja soma totaliza o número 7 (ímpar). Além disso, este ano que se finda foi regido, dentro das religiões africanas, por Iemanjá, a ‘rainha das águas’. Para alguns, isso explica o porquê de tanto aguaceiro, ao longo do ano. Quem pensa assim, ignora os estragos que causamos à natureza.

Mas, o que o número 8 tem de especial? Segundo, os numerólogos, o 8, além de representar a ideia de ‘infinito’; ou seja, infinitas possibilidades de conquistas, também está associado à ideia de poder e à competência; destaca a importância de assumir o poder pessoal e tomar decisões responsáveis. Para o cabalista, Cláudio Sgarb, a numerologia é uma poderosa aliada no processo de autoconhecimento.

Além da influência do número 8, dentro da astrologia, seremos regidos, também, por Saturno, um astro que, segundo os sensitivos, exigirá muito esforço da humanidade; além disso, tal astro assinala com a possibilidade de disputas acirradas pelo poder, já que será um ano eleitoral, em nível municipal. No plano econômico, para vencer as possíveis dificuldades, será necessário que haja prudência nos gastos, a fim de evitar desequilíbrio nas finanças. Tal conselho também é dirigido ao governo.

Dentro das tradições africanas, a mãe ‘Dai de Oxóssi’, observou que o novo ano será regido por: “Exu do Ouro” e “Omulu”. Explicou: “Vamos sentir a influência do Exu, de Omulu e, também, de Oxalá, em determinados momentos”. Contrário do que muitos pensam, O Exu é um orixá do bem, pois é conhecido como o executor da ‘justiça cármica’; assim, pendências judiciais de 2023 poderão resolvidas em 2024. Esse orixá também representa a ideia de movimento. No dizer de alguns videntes, é provável que os próximos doze meses sejam marcados por muitas transformações.

Por fim, a preocupação maior recai sobre o campo da saúde pública, por isso, a sensitiva, Márcia Fernandes, recomenda atenção redobrada das autoridades, já que Omulu - também conhecido como Obaluaiê é apontado como um dos orixás mais temidos, pois está associado à cura, mas também à doença. A vidente cogita que poderão surgir novas enfermidades que assustarão a humanidade. Tomara que não! Feliz 2024!

João Alvarenga é professor de redação.