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Dentistas devem ser imunizados contra o sarampo, alerta Conselho de Odontologia

12 de Agosto de 2019 às 10:44

Dentistas devem ser imunizados contra o sarampo, alerta Conselho de Odontologia Diante da suspeita de sarampo, o dentista deve encaminhar o paciente para atendimento médico com o descritivo dos sinais identificados no exame clínico. Crédito da foto: Pxhere

O último balanço divulgado pela secretaria estadual da saúde, em 31 de julho, aponta o aumento no número de casos de sarampo no Estado. Até o dia 16 de agosto, a Capital e outras cidades da região metropolitana realizam campanha de imunização com intuito de conter os índices.

Diante desse cenário, o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (Crosp) reforça a importância de os profissionais da saúde bucal tomarem a vacina. Os dentistas devem também orientar os seus pacientes para que se informem sobre a necessidade da imunização. Isso deve ocorrer sempre considerando a idade e o histórico de cada paciente.

Atenção redobrada

Segundo o Ministério da Saúde, os profissionais da área que não tomaram uma das doses devem ser imunizados. Isso se justifica pelo fato de ser o grupo mais propenso ao contato com pacientes infectados.

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Esses profissionais podem recorrer às Unidades Básicas de Saúde (UBS) para garantir a imunização. Como estão entre os grupos de maior risco de contaminação podem apresentar a carteira de inscrição do Crosp.

Dentista pode ajudar

Diante da suspeita de sarampo, o dentista deve encaminhar o paciente para atendimento médico. O profissional deve elaborar o descritivo dos sinais identificados no exame clínico. Se possível, acompanhados de fotografias da cavidade bucal com os sintomas.

Febre, tosse, mal-estar, dor de cabeça e sensibilidade à luz são alguns sintomas iniciais da doença que o dentista pode identificar. O profissional também deve estar atento às manifestações bucais do sarampo como manchas de Koplik (pequenos pontos brancos). Elas aparecem principalmente na mucosa jugal (próxima a região dos molares).

Sorocaba tem 3 casos de sarampo A principal medida para evitar a introdução e transmissão do vírus do sarampo é a vacinação. Crédito da foto: Adival B. Pinto / Arquivo JCS

Com o passar dos dias elas proliferam, formando placas que ocasiona inflamação e tumefacção generalizada (aumento de tecido). Aparecem ulcerações em diversos locais na boca (gengiva, palato e garganta). Os sintomas bucais desaparecem entre 24 e 48 horas após o início da erupção cutânea (manchas avermelhadas pelo corpo).

Campanha

Jovens e adultos, entre 15 e 29 anos de idade, são o público-alvo de uma campanha que está sendo realizada pela SES. Essa faixa-etária é mais vulnerável em virtude da baixa procura pela segunda dose da vacina. A campanha também ampliou a imunização para as crianças entre 6 meses e 1 ano de idade.

Além de prevenir o sarampo, a vacina tríplice viral protege da rubéola e da caxumba. A aplicação é contraindicada para gestantes e para pessoas com algum problema de imunidade como pacientes oncológicos.

Pessoas de qualquer idade, que não tenham se protegido do sarampo, devem procurar pelo atendimento munidos de carteira de vacinação. Confira o calendário nacional de vacinação. (com informações do Conselho Regional de Odontologia do Estado de São Paulo)

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