Moradores de países do Caribe retiravam ontem (30) os destroços causados pela destruição do furacão Melissa, enquanto o número de mortes provocadas pela tempestade catastrófica aumentava. Somente no Haiti, ao menos 25 pessoas morreram e outras 18 estavam desaparecidas. Também há registro de mortes na Jamaica.

Na quarta-feira (29), a Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que devastação provocada pelo fenômeno atingiu “níveis sem precedentes”.

Trabalhadores e moradores tiveram de desobstruir estradas em uma tentativa de alcançar comunidades que ficaram isoladas na Jamaica.

“‘Eu não tenho mais uma casa”, disse angustiado Sylvester Guthrie, morador de Lacovia, na paróquia sulista de St. Elizabeth, enquanto segurava sua bicicleta, a única posse de valor que restou após a tempestade.

Voos de ajuda emergencial começaram a pousar no principal aeroporto internacional da Jamaica. Equipes distribuíram água, comida e outros suprimentos básicos nas regiões mais afetadas pelo furacão. “A devastação é enorme”, disse o ministro dos Transportes da Jamaica, Daryl Vaz.

Ontem, mais de 25 mil pessoas permaneciam em abrigos na parte oeste da Jamaica e 77% da ilha estava sem energia elétrica. (Estadão Conteúdo e AFP)