Operações punitivas
Irã pede saída de moradores de principais cidades de Israel
Presidente dos EUA quer a "rendição incondicional" da República Islâmica

O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Irã, Abdolrahim Mousavi, mandou mensagem aos habitantes das cidades israelenses de Haifa e Tel Aviv a se retirarem, advertindo sobre iminentes ataques “punitivos”.
“Em breve serão realizadas operações punitivas”, anunciou Mousavi ontem (17) em um vídeo transmitido pela televisão estatal iraniana, no quinto dia de guerra aberta entre Israel e Irã. Mousavi também afirmou que os ataques lançados até agora contra Israel foram de dissuasão.
Um ataque cibernético paralisou ontem o banco Sepah, uma das principais entidades estatais do Irã, informou a agência de notícias Fars. Vários meios de comunicação relataram um corte generalizado de internet em todo o país.
O governo de Israel afirma que atacou o Irã para impedir que desenvolva armas atômicas, acusação rejeitada pelo governo iraniano.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu ontem a “rendição incondicional” da República Islâmica, afirmando que, “por enquanto” não tem intenção de matar seu líder supremo, o aiatolá Khamenei. Trump mencionou a rendição em letras maiúsculas em sua plataforma Truth Social.
Emmanuel Macron, presidente da França, advertiu que qualquer tentativa de mudar o regime no Irã resultará em caos. Ele fez essa declaração durante a cúpula do G7 no Canadá. “Acredito que precisamos que os Estados Unidos tragam todos de volta à mesa” de negociações, considerou.
O chefe do governo alemão, Friedrich Merz, por sua vez, expressou um forte apoio a Israel no conflito com o Irã. “Esse é o trabalho sujo que Israel está fazendo por todos nós. Também somos vítimas desse regime. Esse regime clerical trouxe morte e destruição ao mundo”, disse Merz em uma entrevista à emissora ZDF. (Da Redação, com informações da AFP)