O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Polícia Federal (PF) deflagraram ontem (25) a Operação Hydra, que combate a lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC) por meio de fintechs. Conforme o Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), duas empresas forneciam serviços financeiros alternativos aos bancos tradicionais, envolvendo-se em transações ilícitas.

Na teia de relacionamentos suspeitos da 2Go Instituição de Pagamento Ltda constam grupos terroristas. O Estadão pediu manifestação da 2Go Instituição de Pagamento Ltda, via e-mail, mas não responderam até ontem Pa tarde.

Foram identificadas transações financeiras com organizações terroristas por meio de criptomoedas. O MP tomou conhecimento de um comunicado do Ministério da Defesa de Israel sobre a existência de carteiras de ativos digitais e contas digitais que “seriam operacionalizadas para movimentação de criptomoedas com fins de perpetração de crimes de terrorismo”. A 2Go teria ligação com as contas.

Os promotores do Gaeco afirmam que a ligação demonstra “como a empresa proporciona condições apropriadas para a movimentação dos recursos das mais variadas origens ilícitas”. (Estadão Conteúdo)