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’Era de ouro dos Estados Unidos começa agora’, promete Trump

Uma série de decretos executivos já foram feitos

20 de Janeiro de 2025 às 21:15
Cruzeiro do Sul [email protected]
Donald Trump com seu vice, J.D. Vance, na cerimônia de posse
Donald Trump com seu vice, J.D. Vance, na cerimônia de posse (Crédito: MORRY GASH / AFP )

Donald Trump tomou posse ontem (20), como presidente dos Estados Unidos, e afirmou que “A era de ouro dos Estados Unidos começa agora. A partir de hoje nosso país florescerá e voltará a ser respeitado em todo o mundo”.

O republicano já chegou ao Capitólio com seu futuro antecessor Joe Biden, que o recebeu na Casa Branca para uma visita de cortesia. “Bem-vindo ao lar”, ele disse.

Antes mesmo de assumir o cargo, funcionários do novo governo anunciaram uma série de decretos executivos que Trump planeja emitir assim que se tornar presidente da maior potência mundial. Seu retorno ao poder promete focar os migrantes em situação irregular, ameaçados com as iminentes deportações em massa, como prometeu aos seus apoiadores em um grande comício no domingo.

Ele declarará emergência nacional na fronteira entre EUA e México, fará com que os militares desempenhem um papel fundamental na defesa “das fronteiras e da integridade territorial” e declarará os cartéis e o grupo criminoso venezuelano Tren de Aragua como terroristas, disseram os futuros funcionários. Também vai retirar (pela segunda vez) os EUA do Acordo de Paris sobre o clima.

Outras medidas incluem acabar com o direito ao asilo e à cidadania por nascimento. Também eliminará os programas federais de diversidade e reconhecerá apenas dois sexos: “masculino e feminino”. Com uma das mãos sobre uma Bíblia herdada de sua mãe, ele jurou “proteger a Constituição” sob a cúpula do Capitólio, o mesmo lugar onde, em 6 de janeiro de 2021, seus apoiadores tentaram impedir o Congresso de certificar a vitória de Biden.

Trump promete abalar a ordem mundial mais uma vez, com tarifas drásticas, inclusive sobre o Canadá e o México, e ameaças territoriais à Groenlândia e ao Panamá.

Sua vitória deu asas à direita em todo o mundo. A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e os presidentes argentino, Javier Milei, e equatoriano, Daniel Noboa, participaram da posse.

Trump e Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou no sábado (18), que espera que Donald Trump possa ajudá-lo a reverter sua inelegibilidade, ao afirmar que o futuro presidente americano não permitirá o “ativismo judicial” para perseguir opositores em outros países.

“Ele não vai admitir certas pessoas pelo mundo perseguindo opositores, é o que chamam de ‘lawfare’. É o ativismo judicial que ele sofreu lá”, afirmou, em alusão aos vários casos judiciais contra o magnata republicano. (AFP)