Atentado
Homem que explodiu picape era das forças especiais
Suposto atentado aconteceu em frente ao hotel de Donald Trump, em Las Vegas
O homem que supostamente alugou um Cybertruck da Tesla que explodiu em frente a um hotel em Las Vegas, de propriedade do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, serviu nas forças especiais do Exército americano, informaram ontem (2) fontes oficiais.
O Pentágono revelou que Matthew Alan Livelsberger estava de licença na quarta-feira (1º de janeiro) quando o veículo carregado com reservatórios de combustível e fogos de artifício explodiu. O homem que estava dentro do veículo morreu e sete pedestres ficaram feridos.
O xerife de Las Vegas, Kevin McMahill, informou que Livelsberger tinha um ferimento a bala na cabeça, sugerindo que o suposto autor do ataque poderia ter se suicidado antes da explosão. Veículos de imprensa americanos informaram que Livelsberger alugou o Tesla Cybertruck.
“O Comando de Operações Especiais do Exército dos EUA pode confirmar que Livelsberger estava designado ao comando e tinha permissão de saída aprovada no momento de sua morte‘, disse o porta-voz do Exército, detalhando que ele esteve na corporação entre 2006 e 2011, antes de servir na Guarda Nacional e de entrar para as forças especiais em 2012.
A explosão da caminhonete aconteceu horas depois de um motorista, de 42 anos, ter atropelado e matado ao menos 15 pessoas na cidade de Nova Orleans, no Estado de Louisiana.
As autoridades investigaram possíveis vínculos entre os dois ataques. No entanto, horas depois, o FBI (polícia federal americana) anunciou que a explosão em Las Vegas foi um fato “isolado”, sem ligação com o atropelamento de Nova Orleans.
O veterano do exército americano suspeito de lançar uma caminhonete contra uma multidão que comemorava a chegada do ano novo aparentemente agiu sozinho, afirmou ontem o FBI .
O ataque deixou 15 mortos e mais de 30 feridos, e o suspeito, identificado como Shamsud Din Jabbar, um americano de 42 anos que vivia no Texas, morreu em uma troca de tiros com a polícia.
“Houve 14 mortos, além do próprio autor; ou seja, 15 pessoas no total”, esclareceu Christopher Raia, vice-diretor adjunto do FBI, em uma coletiva de imprensa.
Apesar das preocupações iniciais de que Jabbar pudesse ter cúmplices ainda foragidos, as investigações preliminares mostram que ele aparentemente agiu sozinho, informou Raia. (AFP)