Internacional
FBI identifica envolvido em atentado a Trump em comício
Trata-se de Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, morador da Pensilvânia
O FBI identificou o atirador envolvido no atentado contra o ex-presidente Donald Trump, durante comício ontem, conforme comunicado publicado neste domingo (14). Trata-se de Thomas Matthew Crooks, 20 anos, morador da Pensilvânia.
"O FBI identificou Thomas Matthew Crooks, 20 anos, de Bethel Park, Pensilvânia, como o sujeito envolvido na tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump em 13 de julho, em Butler, Pensilvânia", informou a agência na nota.
Crooks estaria fora do perímetro da segurança do comício e foi morto pelo Serviço Secreto dos Estados Unidos, conforme as autoridades.
O FBI diz ainda que a investigação do caso envolvendo Trump continua.
O ex-presidente foi alvo de tiros ontem durante comício que fazia em Butler, na Pensilvânia, mas passa bem. Ele desembarcou no aeroporto de Newark, em New Jersey, nos EUA, em seu jatinho particular, no início da madrugada deste domingo (14).
Um vídeo publicado por um assessor mostrou o republicando desembarcando, cercado de agentes do Serviço Secreto dos EUA. Nas imagens, Trump faz um aceno com a mão.
O ex-presidente teria passado a noite em seu clube de golfe particular nas proximidades de Bedminster, em New Jersey, de acordo com informações da imprensa americana.
Enquanto isso, apoiadores do republicano se reuniram ao redor da Trump Tower, em Manhattan, na noite de ontem, mostra reportagem do 'The New York Times'. O policiamento no local foi reforçado após o atentado contra Trump, durante comício ontem, na Pensilvânia.
"Os eventos que se desenrolaram no comício de hoje (ontem) na Pensilvânia são horríveis. Envio minhas orações ao ex-presidente Trump, sua família e todos que estavam no evento de hoje. A violência política não tem lugar neste país", escreveu o prefeito de Nova York, Eric Adams, em seu perfil no 'x' (antigo Twitter).
Segundo ele, a polícia de Nova York mandou policiais de reforço para "determinados locais" nos cinco distritos.
Atentado
O ex-presidente Donald Trump foi retirado às pressas do palco, depois que tiros interromperam o comício em que ele discursava no sábado (13), em Butler, Pensilvânia. Ele tinha manchas de sangue visíveis na orelha quando foi levado pela equipe de seguranças. O atirador foi morto por agentes do Serviço Secreto dos EUA.
Sob condição de anonimato, autoridades policiais disseram que o caso está sendo investigado como tentativa de assassinato do ex-presidente. Um apoiador do ex-presidente, que participava do comício também morreu.
Trump falava sobre as travessia na fronteira em evento de campanha na Pensilvânia, Estado-chave nas eleições americanas, quando estrondos começaram a ecoar pela multidão. Ele colocou a mão na orelha e se jogou no chão enquanto seus apoiadores nas arquibancadas se abaixavam aos gritos. Rapidamente, a segurança pulou sobre o ex-presidente para protegê-lo.
Após uma breve pausa, Trump se levantou, rodeado por agentes uniformizados do Serviço Secreto. Ele ergueu o punho enquanto era ovacionado pela multidão ao ser retirado do palco e levado para sua comitiva, que rapidamente deixou o local do comício.Nas redes sociais, seu filho mais velho Donald Trump Jr. escreveu que o pai "nunca vai parar de lutar para salvar a América".
A mensagem foi acompanhada por uma foto do ex-presidente sendo retirado do palco. Os cotados a vice de Trump também se manifestaram rapidamente. Os senadores Doug Burgum (Dakota do Norte), Marco Rubio (Flórida) e JD Vance (Ohio), todas na lista de possíveis companheiros de chapa, expressaram preocupação com o líder republicano. Rubio compartilhou uma foto tirada quando Trump foi escoltado para fora do palco com o punho no ar e uma mancha de sangue no rosto, juntamente com as palavras: "Deus protegeu o Presidente Trump". (Da Redação com informações de Aline Bronzati, correspondente Estadão Conteúdo, AFP, AP, NY Times e W. Post)