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Internacional

Corte recusa pedido de medidas para garantir segurança em Rafah

De acordo com nota divulgada pelo Palácio do Planalto, Lula condenou os ataques do Hamas contra civis israelenses

17 de Fevereiro de 2024 às 23:01
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Na Etiópia, Lula defendeu novamente o cessar-fogo em Gaza
Na Etiópia, Lula defendeu novamente o cessar-fogo em Gaza (Crédito: RICARDO STUCKERT / PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA (17/2/2024))

O principal tribunal da ONU rejeitou na sexta-feira (16) um pedido da África do Sul para impor medidas urgentes para garantir a segurança dos civis palestinos em Rafah na Faixa de Gaza, mas também sublinhou que Israel deve respeitar medidas anteriores impostas no final do mês passado, no julgamento preliminar da acusação contra Tel-Aviv de genocídio no enclave palestino.

A Corte Internacional de Justiça (CIJ) afirmou em um comunicado que a “situação perigosa” em Rafah “exige a implementação imediata e eficaz das medidas provisórias” que ordenou em 26 de janeiro.

A Corte apontou que não era necessária qualquer nova ordem porque as medidas existentes “são aplicáveis em toda a Faixa de Gaza, incluindo Rafah”.

Na reunião bilateral com o primeiro-ministro da Autoridade Palestina, Mohammad Shtayyeh, que aconteceu antes da 37ª Cúpula da União Africana, em Adis Abeba, na Etiópia, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva defendeu novamente o cessar-fogo no conflito entre Hamas e Israel.

De acordo com nota divulgada pelo Palácio do Planalto, Lula condenou os ataques do Hamas contra civis israelenses, concordou com a necessidade do cessar-fogo e reiterou o compromisso do governo brasileiro com a solução de dois Estados, o que inclui a criação de um Estado palestino. (Estadão Conteúdo e Redação)